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Fórum Geral => Amplificadores => Tópico iniciado por: RafaS em 01 de Novembro de 2016, as 16:43:56



Título: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 01 de Novembro de 2016, as 16:43:56
Boa tarde!

Não soube em que sessão do fórum colocar essa proposta, então, vai nessa mesmo.

Enquanto resolvo problemas de peças ainda indisponíveis para o preamp do outro tópico, resolvi brincar com uma 12aU7 que tenho por aqui, e um design de EQ ativo que já fiz e usei por um tempo (e gosto muito, e recomendo!).

Eis meu monstrinho (sejam gentis com ele):

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Acaso fique ruim de ver, clicar aqui: https://s12.postimg.cc/unwfvnajf/Preamp2.png

Errata: em "entrada de sinal" onde diz 560Vpp, favor ler 560mVp (é milivolts, e é de pico, não de pico a pico).

Bueno, algumas premissas para entender essa coisa escalafobética:

A) Esteja implícito alimentação simétrica 15V/-15V nos AmpOps.

B) Este é para ir conectado a uma placa de power 100W dessas do Mercado Livre, porque eu gosto delas! (Eu sei, meu gosto é plebeu).

C) Parte-se dos seguintes pressupostos:

1 - V1a tem uma razão de ser, e ela seria "colorir" o timbre com uma válvula. (Mito ou verdade? Não sei. Ainda.)

2 - V1a não possui capacitor no cátodo porque presume-se que o propósito desse capacitor seria aumentar o ganho neste estágio e isso não seria necessário, visto que há um trimpot logo em seguida para reduzir ele a sua terça parte.

3 - O trimpot R5 cumpre a função de reduzir o ganho. Os estágios de filtros ativos que se seguem, alimentados com 15V + e -, presumivelmente podem lidar com no máximo 28Vpp, e possuindo o EQ 15dB por banda, seria necessário reduzir o ganho para prevenir distorção ou pior.

4 - IC2B consiste em um estágio amplificador inversor, para poder injetar mais ganho sob demanda. Foi escolhido um inversor ao invés de não inversor por possibilitar ganho inferior a 1, mas não são conhecidos por este que vos fala a possibilidade de haver problemas em relação à fase do sinal...

5 - R24 e R25 estão mais bem explicados na própria imagem. R24, assim como S1, S2 (pense-os como 2 contatos de um relé DPDT) e R26 são supérfluos, estando ali apenas porque a possibilidade de estarem ali existe. Não seriam necessariamente montados.

6 - Após o conector X2, na saída, seria ligado uma placa de potência com sensibilidade de 750mV (rms). Tendo isso em mente considero fortemente a possibilidade de adicionar um trimpot em série com o volume que antecede a saída, de modo que seja impossível enviar um sinal forte demais mesmo com o preamplificador inteiro em suas regulagens máximas. Considere-se isso uma implementação de "Sistema A Prova de Tolice" (Fool Proofing).

***

Entendo que alguns poderiam descrever o design como... Redundante... Convoluto... Estrambólico e, até mesmo, esquisitinho.

Alguns designs alternativos me passaram pela mente. Mas não quero cobrir todas as possibilidades já logo no início do tópico.



Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 01 de Novembro de 2016, as 17:08:56
Faltou Exótico.

Os filtros que você utilizou têm passagem de 0dB para todas as frequências, mais o filtro passa-faixa. No entanto não há exatamente um controle de graves ou um controle de agudos específico.

Qual seria a utilização normal desse pré?

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 01 de Novembro de 2016, as 17:21:10
Faltou Exótico.

Os filtros que você utilizou têm passagem de 0dB para todas as frequências, mais o filtro passa-faixa. No entanto não há exatamente um controle de graves ou um controle de agudos específico.

Qual seria a utilização normal desse pré?

Abs

Guitarra.

A idéia era ter um amplificador hibrido do "limpo ao sujinho" regulando ganho e volume. 

Aí pus aquele outro potenciometro chaveado ali apenas para no conceito admitir um estágio para overdrive.

O Tone Stack em si eu já construí e já usei, ficando entre um preamp desses com uma valvula rodando a 12V e uma placa de potência. Era bem, beeeem legal. Mas o pré era bem ruim. Mesmo assim eu tirava um timbre bem bom (apesar do pré ruim, que me fazia ter que subir os agudos e cortar médios e graves). Para ter idéia, estou usando esse Tone Stack com esse equipo descrito agora, aqui neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=MnD2tf0BlHU

Quando fala em filtros no teu post aqui citado, falas do Tone Stack? Daria para ser mais específico?





Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 01 de Novembro de 2016, as 18:39:00
Prá guitarra é um filtro exótico que até que serve. :D

Os controles de tom são constituidos de filtros dentro do elo de realimentação dos integrados. Esse tipo de arranjo é chamado de controles de tom Baxandall. https://en.wikipedia.org/wiki/Tone_control_circuit (https://en.wikipedia.org/wiki/Tone_control_circuit). Ele se caracteriza por uma atuação linear de - xdB à +xdB, sendo que em 50% o a resposta apresenta-se plana.

A presença dos resistores de 220k (no caso do seu circuito) em paralelo com os componentes do filtro, faz com que ele dê passagem à todas as frequências, porém com pouca interferência do controle de tom nas frequências fora da sua faixa de atuação.  )>|

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 01 de Novembro de 2016, as 18:42:06
Prá guitarra é um filtro exótico que até que serve. :D

Os controles de tom são constituidos de filtros dentro do elo de realimentação dos integrados. Esse tipo de arranjo é chamado de controles de tom Baxandall. https://en.wikipedia.org/wiki/Tone_control_circuit (https://en.wikipedia.org/wiki/Tone_control_circuit). Ele se caracteriza por uma atuação linear de - xdB à +xdB, sendo que em 50% o a resposta apresenta-se plana.

A presença dos resistores de 220k (no caso do seu circuito) em paralelo com os componentes do filtro, faz com que ele dê passagem à todas as frequências, porém com pouca interferência do controle de tom nas frequências fora da sua faixa de atuação.  )>|

Abs

O que parece ser intencional então, certo?

O autor do circuito o ofereceu descrevendo-o como um passa-banda com Q alto. (25 eu acho)

Esse é a única parte do circuito que eu testei até agora. Funciona bem, ótima versatilidade.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 01 de Novembro de 2016, as 19:03:13
Citar
O que parece ser intencional então, certo?

O autor do circuito o ofereceu descrevendo-o como um passa-banda com Q alto. (25 eu acho)

Não é não. Pode ter um ganho alto, mas o Q (no caso deveria ser a seletividade do circuito) é baixa. A informação está errada


Citar
Esse é a única parte do circuito que eu testei até agora. Funciona bem, ótima versatilidade.

Não é atoa, é um circuito utilizado em 99% dos sistemas de áudio por aí.

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 01 de Novembro de 2016, as 19:15:14
Preciso me entender com simuladores. Mas não sei nem por onde começar.

Normalmente uso apenas o Proteus para simulações de circuitos simples de instrumentação.

O resto do tempo uso o Eagle porque é bom para notação de circuitos.

Vou procurar no arquivo de tópicos algo sobre simuladores, e se não houver acho que seria uma conversa legal de se ter.

Abraços e obrigado Matec!


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 01 de Novembro de 2016, as 19:24:20
Eu já testei vários simuladores, e pela melhor facilidade em se criar circuitos e sair testando, o Multisim é meu preferido.
Caso você queira testar, existe uma versão free que funciona bem, só que não tem uma database completa.

Está aqui http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=8212.0 (http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=8212.0)

 :tup


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 02 de Novembro de 2016, as 11:11:03
Acho que essa versão talvez faça mais sentido.

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Talvez seja uma boa hora de esclarecer algumas insistências: eu tenho um chassis de Peavey Rage 158 e uma caixa feita sob medida para acomodar esse chassis. Está ao alcance da mão assim como os componentes. :)

Uma vista do painel do cara esclarece alguns controles ali posicionados:

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Volume: R12 no esquemático (R13 trimpot para que mesmo no ajuste de volume maior, não arrombe os CIs do tone stack).

Pre Gain: R3. É basicamente um boost limpo antes da 12AU7.

Post Gain: R8. Através do balanço entre Pre e Post gain posso controlar o som do amplificador.

E então o Tone Stack.

Fica tudo bonitinho no chassis e todos os botões funcionando. Alguns podem objetar a quantidade de trimpots (R13 e R30), mas me parece uma necessidade num design hibrido.

Tenho o INPUT, e ainda me restam dois Jacks disponíveis na frente. Um deles pode ser perfeito para um FootSwitch (embora admitidamente não estou pensando em fazer um segundo canal no ampli).

Ainda resta um. Sabem o que seria legal? Uma saída line. Uma emulação de gabinete.

Não tenho a menor idéia de como fazer isso.

Este segundo design, lhes parece melhor?


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 02 de Novembro de 2016, as 14:20:18
Olá

Parece que só eu estou fazendo o papel de chato aqui nessa história.

Não vou dizer que o projeto é bom ou não, pois cabe a você avaliar se ele atende aos requisitos que são pretendidos.

Então, só vou dizer o que pode não ser bom para um projeto para guitarra, tanto valvulado como transistorizado.

Guitarras sempre soam melhor quando ligadas em entradas de alta impedância. No seu caso a impedância de entrada é de 6,8k, e não de 1M. Isso por ser um circuito inversor. Se fosse uma configuração não inversora, aí sim daria certo. Ficaria com 1M.

Pelo mesmo motivo, o circuito de ânodo da segunda válvula pode ter problemas em algumas regulagens, tanto dos controles de volume e ganho como do primeiro estágio do tone stack. Isso também acontecia no circuito postado anteriormente.
Essa é uma coisa que precisa ser melhorada.

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 02 de Novembro de 2016, as 17:52:38
Sua "chatice" é muito apreciada, Matec. E concordo poderiam haver mais "chatos".

Se serve de algo, cada vez que alguém decide ser "chato", aprendo uma coisa nova. Outro dia revisei tópicos antigos meus e cheguei a ficar até sem jeito. rs

Citar
Guitarras sempre soam melhor quando ligadas em entradas de alta impedância. No seu caso a impedância de entrada é de 6,8k, e não de 1M. Isso por ser um circuito inversor. Se fosse uma configuração não inversora, aí sim daria certo. Ficaria com 1M.

E não haveria mal nenhum o ganho mínimo daquele estágio ser 1. Farei a modificação. Me passou batido essa diferença na impedância de entrada conforme o arranjo.

Citar
Pelo mesmo motivo, o circuito de ânodo da segunda válvula pode ter problemas em algumas regulagens, tanto dos controles de volume e ganho como do primeiro estágio do tone stack. Isso também acontecia no circuito postado anteriormente

Fazer uma configuração não-inversora no input é facílimo. O EQ é outra conversa.

Se a impedância de entrada do EQ está baixa, seria uma solução a adição de um buffer na entrada do EQ? Se usado um TL074 para o EQ, em uma placa/módulo dedicada, seria apenas questão de aproveitar um núcleo que sobraria...

Ou se faz via resistores? Acho que perdi uma aula de AmpOps.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 02 de Novembro de 2016, as 18:44:27
O primeiro estágio poderia ser de ganho = 1 (buffer) ou com ganho maior, como está no esquema, apenas utilizando-se a  entrada não inversora.

Já a saída da válvula é mais prático mesmo utilizar um buffer, mas dessa vez utilizando na entrada desse buffer a combinação de resistor + potenciômetro que somassem no mínimo uns 220k, como carga para a válvula.

Obs: Você pode utilizar outros arranjos, como por ex: V + V +buffer + tone stack;
 ou Buffer + tone stack + V + V.

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 04 de Novembro de 2016, as 19:52:10
Update:

Estágio de ganho com amp op, eq e placa de potência já operantes.

Falta apenas fonte e circuito a válvula (que é pequeno).

Mais update assim que tivermos novidades.

 (rckt



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Está acontecendo algo estranho.

Montei a fonte. Olhei a continuidade em todos os contatos, e tudo certinho.

Liguei na luz e fui medir. Na ponte de retificação, deu 359 Volt.

Usei 4 resistores nos filtros. E 4 capacitores de 47uF (contando o primeiro da fonte).

Quando vou medir a tensão no último resistor, bam! 350 volts.

Os valores que usei são: 4.7k, 4.7k, 4.7k e 18k.

Na ponta do lápis era para me dar 210V no final da fonte. Mas deu 350!

Será que é por não ter válvula e resistores dos ânodos conectados ainda?


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 07 de Novembro de 2016, as 13:26:24
E o projeto se complica a cada minuto gasto na montagem.

Próxima vez eu invisto mais tempo em layout....

Algumas fotos:

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Transformadores de força. Pequeno é do circuito valvulado, e o grande, passa por duas fontes: uma para o equalizador e o estágio de ganho com TL072, e a outra fonte está na placa de potência. O transformador para estes circuitos, por absoluta falta de espaço, acabou ficando logo abaixo dos mesmos. Não sei o quanto isso vai interferir...

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Vista geral interna do Chassis.

Aqui se vê as três fontes coabitando dentro do mesmo. A placa do Equalizador já estava pronta, e ocupa um imenso espaço dentro do chassis. Estou quase ponderando fazer um Tone Stack passivo para recuperar espaço, mas isso me leva a outro problema: continuo precisando de uma fonte, para o estágio de ganho estado sólido com TL072. Não é a coisa mais complicada do Universo, mas estou tendo mais de 35V pós retificação do secundário desse transformador maior, que é +28/-28... e isso inviabiliza o uso de LM7815/7915, e me obriga a uma fonte maior, com zeners, novamente.

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Outra moléstia: esse é o maior dissipador que consegui colocar no raso chassis de 4cm de profundidade, um dissipador retirado de um computador. E por causa de um pequeno duto para o parafuso da alça, não consegui colocar este centralizado no TDA7294. Ele costuma trabalhar relativamente frio porque meus falantes estão em série, 16 Ohms. Mas ainda assim, o dissipador anterior era MUITO maior. Não bastasse isso o dissipador ainda é alto, terei que serrar um pedaço dele na altura.

Estou precisando de uma luz.

(Depois que equacionar essas coisas vem a tarefa infame de fazer um plano de aterramentos para essa traquitana toda...)

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Acho que agora melhorou um pouco a situação.

Fiz uma pequena fonte para o primeiro estágio de ganho, e sumi com o equalizador ativo. Vai ser um passivo. E vou montar nos potenciômetros direto os capacitores.

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

O circuito valvulado está começando a aparecer, mas me parece que o ideal é usar cabo com malha para o sinal mesmo ali não? Ou apenas até ali e saindo dali?

A placa de potência agora está exatamente em cima do transformador de força dela. Ainda não sei o que pensar disso.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: xformer em 08 de Novembro de 2016, as 11:10:49
Citar
Aqui se vê as três fontes coabitando dentro do mesmo. A placa do Equalizador já estava pronta, e ocupa um imenso espaço dentro do chassis. Estou quase ponderando fazer um Tone Stack passivo para recuperar espaço, mas isso me leva a outro problema: continuo precisando de uma fonte, para o estágio de ganho estado sólido com TL072. Não é a coisa mais complicada do Universo, mas estou tendo mais de 35V pós retificação do secundário desse transformador maior, que é +28/-28... e isso inviabiliza o uso de LM7815/7915, e me obriga a uma fonte maior, com zeners, novamente.

Você pode usar o LM317 e LM337 como reguladores, já que eles aguentam maior tensão de entrada que os 78XX.

Ou pode usar um divisor de tensão para reduzir a tensão de entrada nos 7815 e 7915.  Por exemplo: resistor de 470 ohms e 2200 ohms (com um capacitor em paralelo, de uns 220uF), vai reduzir a tensão para uns 29V (tanto a positiva como a negativa) na entrada dos reguladores. Mesmo com um consumo de 10mA nos reguladores para os TL072, a tensão de entrada nos reguladores ainda ficaria por volta de 24V.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 08 de Novembro de 2016, as 18:57:33
Testes preliminares.

12AU7 ligada direto no power.

Obtenho apenas ruído. Ao plugar um cabo de guitarra na entrada, e tocar tanto a ponta quanto a parte do GND, o ruido ameniza. Plugando uma guitarra não produz som.

Por alguma razão que não compreendo, ao medir a tensão nos ânodos (após o resistor), obtenho os mesmos 360 Volts que há logo após a saída da retificação da fonte. Mesmo com a válvula presente.

Suspeito que estou com dois problemas: um no esquema de aterramento. E outro na fonte, que ainda não consegui imaginar o que é.

Ainda não sei onde aterrar a derivação central dos filamentos.

O sistema testado foi basicamente o circuito da 12AU7 ligado direto no power. Sem nenhum tone stack, ativo ou passivo. Apenas para verificar.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: xformer em 08 de Novembro de 2016, as 19:01:50
Por alguma razão que não compreendo, ao medir a tensão nos ânodos (após o resistor), obtenho os mesmos 360 Volts que há logo após a saída da retificação da fonte. Mesmo com a válvula presente.


Isso ocorre porque não deve ter corrente sendo conduzida (ou por falta de válvula, ou por circuito interrompido ou válvula totalmente cortada sem conduzir). Quando não há corrente, não há queda de tensão em resistores.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 08 de Novembro de 2016, as 19:50:17
A forma como fiz o GND foi essa:
(Isso foi muito contra-intuitivo para mim... )

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Outra versão em desenho da mesma coisa
Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Deve ser o maior loop de aterramento da história!  )>|

Em tempo, os filamentos não aparecem conectados ali para tentar limpar um pouco o desenho. Na prática estão conectados um fio nos terminais 4 e 5, e outro no terminal 9. E a derivação central conectada a nada porque não sei onde fazer isso.

Uma coisa que está me complicando em relação ao GND dos filamentos é que a maioria dos esquemáticos situa esse GND no Power de um valvulado. E o meu não é valvulado. Aí... complica.

(Tenho fotos disso tudo aí, mas como não ficaram boas pensei que o desenho seria mais claro).

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Atualização: saiu som.

Agora a história por trás disso.

Eu já estava deitado na cama, frustrado, tentando dormir, quando tive uma epifania...

Voltei lá na bancada, fiquei contemplando o circuito e... como um raio: EU LIGUEI A PINAGEM DA VÁLVULA AO INVERSO!!!

(Quem olhar a figura que postei acima vai poder ver... a mancada foi corrigida após aquele post).

"Desvirei" as conexões, e saiu som. E bem bonito.

Eu sou iniciante mas a pinagem da válvula eu sei... de cór... como cometer isso?! Suspeito que foi porque eu a pus no chassis em orientação inversa ao qual estou acostumado a "pensar" ela. Ao invés de corrigir e seguir a pinagem em sentido horário, como havia invertido, segui em sentido inverso também. Estava tão preocupado em não morrer eletrocutado que tive esse lapso.

Enfim, depois de umas risadas e horas a mais acordado, já não vou dormir aborrecido!

 :D

Quanto à derivação central do secundário dos filamentos, por hora encostei ela no chassis e... incrível. Ficou bem mais quieto. Amanhã quando puder tocar volume, vou poder ter uma noção mais clara do quão quieto está e o quão quieto precisa ficar.

Como pelo visto é um segredo de estado e ninguém quer me falar onde conectar aquele fio, vou por no GND do circuito de força da válvula. Parece ainda um pouco melhor do que no chassis. Espero não torrar nada.



Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 09 de Novembro de 2016, as 12:42:14
Citar
Como pelo visto é um segredo de estado e ninguém quer me falar onde conectar aquele fio, vou por no GND do circuito de força da válvula. Parece ainda um pouco melhor do que no chassis. Espero não torrar nada.

Segredo de estado nada.

Isso já foi dito nas respostas e você não prestou atenção.

http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=9011.msg170337#msg170337 (http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=9011.msg170337#msg170337)

Normalmente num valvulado, o defeito vem de montagens feitas com pressa e sem atenção.

Não adianta escrever uma página inteira sobre um problema e não postar o esquema utilizado e uma foto da área na qual o defeito está.

O método não é trabalhoso e é sempre eficiente. Utilize...  >:(

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 13 de Novembro de 2016, as 09:10:36
Bom dia Matec.

Eu li o post deste link. Apenas não estava claro para mim. Como comentei naquele link fui ensinado sobre aterramento e Gnd como coisas distintas (o que se aplica em circuitos de controle/potência).

Aterrando a derivação central na carcaça funcionou, mas suponho que deva ir no Gnd da fonte. Talvez depois do último filtro? Estou aterrando tudo lá enquanto não melhoro o gnd.

Tentei botar um desenho e foto e esquemático, lamento se não ficou satisfatório. Estou tomando uma verdadeira lavada desse circuito.

Como estou fazendo modificações deixei o assunto quieto até implementar todas elas e ter um set de problemas mais caracterizado.

Abraços e obrigado por toda a sua ajuda e do xformer. Está sendo importantíssimo.





Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 13 de Novembro de 2016, as 10:00:54
Não se preocupe.

O fato é que as coisas são simples, nada complicado, então não existem segredos, só alguns macetes. E esses macetes a gente ensina.

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 15 de Novembro de 2016, as 20:54:46
Uma questão que me surgiu:

Nem sempre vejo - em fotos no google, os "gut shots" - o uso de cabo blindado nos trajetos de ânodos para potenciômetros de volume, tone stacks, etc.

Até onde li, é crucial conectar a malha em apenas um ponto dela, deixando o outro isolado, sem possibilidade contato. Senão: loop. Alguns então, ligam essa uma ponta da malha ao GND. Outros afirmam que é melhor na carcaça (desse modo a malha seria efetivamente um tipo de "continuação da carcaça").

(Pessoalmente eu sou um grande destruidor de potenciômetros toda vez que tento soldar algo na carcaça deles, então soldar a malha na carcaça do potenciômetro se mostrou pra mim uma grande maneira de desperdiçar dinheiro...  )>|)

O que acham do uso de cabos blindados?

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Um update:

Testei com a malha no GND em vez da carcaça.

Tive a impressão de que com a malha no chassis ficou mais quieto o amplificador.

Mas soldar nos potenciômetros (na carcaça deles) ainda parece fora de cogitação. Até agora perdi quatro potenciômetros ao fazer isso, e sinceramente estou cansado de trocar eles. Fosse essa a pior parte, não seria um grande problema: a pior parte é que está muito difícil encontrar potenciômetros 500K A e 1M A, tanto em minha cidade, como em Caxias do Sul, como em Porto Alegre. Também tentei em São Leopoldo. A cada mês que passa está mais difícil encontrar componentes, e até agora, capacitores na ordem os pico Farad (de tensão mais elevada) e potenciômetros têm sido os itens de uso comum que mais têm sido difíceis de encontrar - mesmo em lugares que costumavam ter bastante.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 19 de Novembro de 2016, as 19:15:37
https://youtu.be/EI0a2Nq2dCs

Eis o moço!!!!

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Fiz o vídeo para amigos e leigos em geral.

Então algumas coisas ditas são necessariamente imprecisas.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: xformer em 20 de Novembro de 2016, as 09:35:22
Muito bom  Rafael !  Não vai derrubar cerveja no amplificador !  [beer]

Pra soldar algo na carcaça dos potenciômetros, eu dou uma lixada (pra deixar brilhante) numa das pequenas orelhas da parte metálica que são dobradas e prendem o potenciômetro.  Aí dou um pinguinho de solda ali, pra grudar um pouco de solda (rapidamente, sem esquentar muito a carcaça). Aí solda um terminal cortado de resistor e depois solde ele a algum dos terminais aterrados do potenciômetro ou a malha de um cabo que chegue nele.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: bossman em 20 de Novembro de 2016, as 18:58:31
Gostei bastante do som! Percebe-se mesmo com saida solid state um "quê" de valvulado.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Andshadows em 21 de Novembro de 2016, as 05:08:40
Rapaz, que belo trabalho! parabens man!
vou criar coragem pra montar um =D


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 28 de Novembro de 2016, as 15:30:08
@ xformer:

Não derubo não! O choque deve ser fortinho. (risos)

Vou seguir essa diga quanto aos potenciômetros.

@bossman:

Esse era o plano mesmo, dar um aroma de válvula. Digo que ficou mais presente do que parece no vídeo (que foi gravado com celular). Eu fico bobo por não haverem mais amplificadores híbridos por aí com as válvulas a tensão adequada... não é um projeto realmente caro...

@ AndShadows:

Valeu! Mais que coragem esse exigiu uma paciência de Jó. Eu devo ter feito uns três amplificadores, entre potenciômetros destruídos, fiações refeitas, e remodelagem completa do interior dele...  )>|

Esse tipo de circuito é alienígena para mim, ainda estamos adquirindo intimidade, eu e o Amplificador.



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Gente... mudei uns capacitores e reinstalei um potenciômetro e inadvertidamente acordei o monstrinho do Hummmmm.  :'(

Os suspeitos usuais me apontaram para: capacitor do filtro ruim; esquema de aterramento ruim (loop inadvertido ou má escolha de rota de cabeamento...); válvula ruim...

Sobre o ruído: não parece 60Hz (não estou suspeitando dos filamentos). É afetado pelo equalizador (o timbre do ruído muda). Se manifesta desde baixos volumes, e se mantém constante até o volume ficar muito alto. Pedais de drive contribuem mas menos do que o esperado.

Depois do puxão de orelha do Matec, desenhei um esquemático onde procuro demonstrar as conexões que fiz traçando linhas que normalmente são subentendidas. No melhor possível, os desenho reflete os cabeamentos tal qual foram feitos na implementação.

(Eu tenho dificuldade com esquemas de áudio habituais onde as conexões de terra são muitas vezes subentendidas e pressupõe que você saiba onde conectar cada ponto... o que não é o meu caso, porque eu ainda não sei!)

Os aterramentos são os fios diagonais.

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

PE é o aterramento do chassis.
Faltou uma junção ali no potenciômetro de médios no EQ, mas ela existe.
O jack p10 é do tipo isolado, optei pela conexão no chassis como está no esquemático acima.
R24 e R25 são de fato dois resistores em série, não há erro de transcrição.
No primário dos dois transformadores está implícita a ligação 220V.
Conectores X2 pertencem à placa solid state muito aludida neste tópico.

***

Está funcionando, mas com ruído.
Pensei em fazer outra ligação, diferente. Procurei rascunhar no mesmo método. Há três pontos de interrogação no desenho que representam conexões que eu não consegui idear ainda.
São elas:
J2 = O negativo do jack do alto falante.
X2-1 = O negativo da entrada de sinal de audio da placa SS.
GND-PWR = um pontinho na placa SS escrito GND, com furo, presumivelmente para se conectar um fio. Mas como rotear isso ainda é um mistério para mim.

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Dentre as modificações (incluindo essa rota do gnd nova) que me ocorreram, em ordem de implementação:

- Desacoplar a alimentação dos ânodo dos dois estágios de ganho (agora surgiu um capacitor entre R24 e R25);
- Substituir os capacitores da fonte do HT...
- Passar os fios do secundário do transformador da placa SS pelo lado de fora do chassis (ok, feito);
- Passar os fios do secundário dos filamentos pelo lado de fora do chassis, reentrando o mesmo apenas perto dos filamentos.
- Elevar os filamentos (tensão da derivação central).

Que tal as idéias?
Que tal ficou a idéia de mudar o esquema de GND?
Como conectar os três pontos de interrogação?

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Foto.

Relutei em enviar uma foto porque está um ninho de ratos. Não sei o quanto vai ajudar mas enviei.


Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Os blocos ali foram reposicionados diversas vezes. Foi um tanto difícil reaproveitar esse chassis, a fonte por exemplo eu preferia ter colocado bem à direita, mas havia uma elevação no chassis e um pino plástico (que recebe o parafuso da alça) que ficavam no caminho... muita coisa ali foi contingencial.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 28 de Novembro de 2016, as 21:27:42
Pelo visto estou ganhando uma reputação de Bad Man  >d

Mas nessa postagem está mais fácil de se ter uma ideia do seu novo circuito. E mesmo a foto no fim está boa.

Vamos ver as informações.

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Gente... mudei uns capacitores e reinstalei um potenciômetro e inadvertidamente acordei o monstrinho do Hummmmm.  Cry

Os suspeitos usuais me apontaram para: capacitor do filtro ruim; esquema de aterramento ruim (loop inadvertido ou má escolha de rota de cabeamento...); válvula ruim...

Sobre o ruído: não parece 60Hz (não estou suspeitando dos filamentos). É afetado pelo equalizador (o timbre do ruído muda). Se manifesta desde baixos volumes, e se mantém constante até o volume ficar muito alto. Pedais de drive contribuem mas menos do que o esperado.

Em primeiro lugar qual o motivo dessa nova mudança?

No primeiro esquema, tudo parece mais simples. Eu mudaria pouca coisa nesse aterramento.

No segundo, parece mais bagunçado. Mais chance de dar algo errado. não parece haver necessidade desse novo capacitor .

Sobre esse ruído, se está presente mesmo com volumes baixos, ele é proveniente de outros estágios, ou então de ganho excessivo dos estágios não valvulados, lembre-se que o segundo volume Zera o volume do pré valvulado. (Onde você  viu essa de colocar um volume diretamente antes do tone stack?)

Você comentou sobre seu jack de entrada ser isolado, ou eu entendi errado ou você está enganado, esse jack não é isolado.

Ele está criando ali um ponto de aterramento ao chassis, nesse caso isso criaria um loop com o seu ponto PE, de acordo com o esquema.

Aguardo algum comentário para poder continuar palpitando. :-)

Abraço



Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 29 de Novembro de 2016, as 07:49:33
Citar
Em primeiro lugar qual o motivo dessa nova mudança?

O ruído que surgiu. O amplificador estava bem quieto mas com alguns mal contatos.

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No primeiro esquema, tudo parece mais simples. Eu mudaria pouca coisa nesse aterramento.

O que mudaria?

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No segundo, parece mais bagunçado. Mais chance de dar algo errado. não parece haver necessidade desse novo capacitor .

É, o capacitor foi over. Botemos na conta da Engenharia Redundante, uma tradição alemã. heh.

O segundo esquema eu tomei dessa noção do Merlin Blencowe.
http://s81.photobucket.com/user/merlinblencowe/media/grounding_zpsfiwwmuxw.jpg.html

Nessa imagem e em seu documento "Grounding" ele enfatiza que o GND de cada estágio vá direto ao negativo do capacitor de onde se está alimentando o HT desse mesmo estágio. Salvo engano a lógica é prevenir impedâncias no circuito do GND.

Ao fazer assim eu abri a possibilidade de implementar no futuro mais uma válvula no pre amplificador, a ser aterrada subsequentemente em direção ao primeiro capacitor (mas não nele).

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Sobre esse ruído, se está presente mesmo com volumes baixos , ele é proveniente de outros estágios , ou então de ganho excessivo dos estágios não valvulados, lembre-se que o segundo volume Zera o volume do pré valvulado. (Onde você  viu essa de colocar um volume diretamente antes do tone stack?)

Está. Eu vou ver se produzo um áudio e boto no Soundcloud, quem sabe assim dê para ter um insight mais completo sobre ele. Seria bom?

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Você comentou sobre seu jack de entrada ser isolado, ou eu entendi errado ou você está enganado, esse jack não é isolado.

Mea culpa, tirei essa foto exatamente antes de trocar esse jack aí por um daqueles plásticos (provisoriamente, para testar com jack isolado). Posso tirar uma foto nova, mas seria a única diferença, esse jack aí não está mais lá (eu deveria ter incluido isso na descrição da foto mas me passou batido até você apontar).

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Ele está criando ali um ponto de aterramento ao chassis , nesse caso isso criaria um loop com o seu ponto PE, de acordo com o esquema.

Sim, esse cuidado foi tomado, daí o jack plástico posto depois. Exceto esse ponto PE, só malhas de cabos blindados foram para a carcaça (e em um ponto só). Na foto são os fios cinzas ligados aos cabos blindados, e estão soldados ao pézinho da ponte de terminais, testei continuidade e OK.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Mallermb em 29 de Novembro de 2016, as 08:21:43
Reduza o comprimento dos fios que saem dos 4 capacitores localizados no centro do chassi.

O Jack que acredito ser do alto falante, tente deixar o mais próximo possível da etapa de saída, sem fios passando por cima dele ou muito próximos.

Os fios brancos que saem dos capacitores no centro do chassi até o que parece ser o botão de liga desliga, precisam estar melhor organizados e sem cruzar ou ou encostar nos fios do alto falante.

Existem muitos fios desorganizados nesse chassi, procure organizar por setores, o que for fio de fonte ou alimentação, deixe separado e livre dos fios de sinal e longe de jacks por onde passa sinal.

O seu maior problema ao que vejo e por experiência própria, são muitos fios misturados e  desorganizados, organize por setores, quanto ao aterramento, o do primeiro esquema postado no spiler acima, já estava bom.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 29 de Novembro de 2016, as 08:38:12
OK.

(O fio branco que passa ali é apenas do LED, o fio amarelo é do Liga/Desliga).

Pus fusível e liga/desliga no ponto de encontro do primário de ambos os transformadores.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Mallermb em 29 de Novembro de 2016, as 09:06:19
Os fios trançados, verde e amarelo é do filamento? de qualquer forma, seria bom colocar um passa fio de borracha naquele buraco, para não comer o isolamento dos fios e causar um curto.

Dá uma olhada na pcb do marshall class 5, veja como foi feito o aterramento, apesar de ser uma pcb, a idéia seria basicamente a mesma em PTP:

http://www.4shared.com/photo/1vSA3ityce/class-5-pcbh.html (http://www.4shared.com/photo/1vSA3ityce/class-5-pcbh.html)


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 29 de Novembro de 2016, as 11:22:23
RafaS

Essa é uma ideia que eu tenho sobre o aterramento do seu amplificador. Teste e veja se funciona.



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Veja que todos os módulos são conectados à Terra em um único ponto que é o do jack de entrada . Não misture o Terra do Sinal com o Terra da Fonte. Apesar de estarem sempre conectados, existe uma diferença sutil entre eles.

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: bossman em 29 de Novembro de 2016, as 11:44:05
Veja que todos os módulos são conectados à Terra em um único ponto que é o do jack de entrada . Não misture o Terra do Sinal com o Terra da Fonte. Apesar de estarem sempre conectados, existe uma diferença sutil entre eles.

Rapaz! Muito boa essa dica! Muito obrigado Matec


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 29 de Novembro de 2016, as 15:29:42
Os fios trançados, verde e amarelo é do filamento? de qualquer forma, seria bom colocar um passa fio de borracha naquele buraco, para não comer o isolamento dos fios e causar um curto.

Dá uma olhada na pcb do marshall class 5, veja como foi feito o aterramento, apesar de ser uma pcb, a idéia seria basicamente a mesma em PTP:

http://www.4shared.com/photo/1vSA3ityce/class-5-pcbh.html (http://www.4shared.com/photo/1vSA3ityce/class-5-pcbh.html)

O verde e amarelo são do secundário do transformador da placa de potência.

Já providenciei a bucha de borracha! Daqui a alguns posts boto a imagem.

Vou olhar o link!

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RafaS

Essa é uma ideia que eu tenho sobre o aterramento do seu amplificador. Teste e veja se funciona.



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Veja que todos os módulos são conectados à Terra em um único ponto que é o do jack de entrada . Não misture o Terra do Sinal com o Terra da Fonte. Apesar de estarem sempre conectados, existe uma diferença sutil entre eles.

Abs

@Matec



De fato, eu estou misturando. Estava indo por um outro método, embora não tenho certeza de que o estava seguindo corretamente.

Vou experimentar a tua idéia. Com ligeira adaptação por não haver pré transistorizado envolvido: é das válvulas para tone stack, e do tone stack para a placa de potência (essa da Alfakits).

Sobre o controle de volume, o certo seria botar ele depois do tone stack? Eu não tirei a idéia de lugar nenhum realmente, apenas fiz, sem saber que tipo de consequência isso traz.

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Fiz uma remodelagem do layout do amplificador (Mallermb, esta é a foto que me referi), e ficou assim:

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

A fiação dos filamentos agora passa por fora do chassis; a fonte está mais distante da válvula e seus fios; o jack de saída está próximo da potência, etc.

E passa-fios.

Ainda não alterei de acordo com as tuas sugestões. O ruído permanece embora talvez um pouco mais baixo. Junto ao "hum", há um outro ruído misturado, que faz "uéun... uéun... uéun" (só eu que me sinto bobo escrevendo isso?!). E o ampli reage muito a coisas como ligar um ventilador de teto no cômodo: ao ligar e desligar o ventilador o amplificador faz um "pop!".

Ah e em trocas de acordes, na fração de segundo que deixo de tocar as cordas para fazer o próximo acorde, faz um ruído bem perceptivel, alto até. Semelhante ao de mal contato em cabos, aquele ruído típico.

Farei os testes e retorno para contar como foi.



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@ Matec

Traduzindo a tua proposta pra minha maneira de desenhar, seria isso aqui?

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Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 29 de Novembro de 2016, as 18:52:35
Está bem parecido  :tup  mas tem algumas diferenças:


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Quanto aos ruídos que você mencionou, pode haver algum tipo de oscilação ocorrendo, mas não posso afirmar.

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 29 de Novembro de 2016, as 21:29:07
E o negativo que entra na placa de potência, sai de lá do jack de entrada, ou do pino 3 do potenciômetro de médios?

(Se tivesse que chutar eu chutaria dos médios, porque seria mais ou menos como fazemos circuito de guitarra, "sempre em frente").


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 29 de Novembro de 2016, as 22:35:08
E o negativo que entra na placa de potência, sai de lá do jack de entrada, ou do pino 3 do potenciômetro de médios?

(Se tivesse que chutar eu chutaria dos médios, porque seria mais ou menos como fazemos circuito de guitarra, "sempre em frente").

Chutou errado, especificamente é do Terra do Sinal (da outra imagem).  (tongue

Mas isso que estou dizendo é muito "acadêmico". Em termos gerais qualquer ponto da Linha Preta do desenho serviria, inclusive o potenciômetro dos médios.

Mas THE BEST é o Terra do Sinal (GND).

Sobre essa posição do tone stack, você não percebeu uma razoável mudança de timbre quando o segundo controle de volume vai da posição média para a posição máxima?

Abs


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Mallermb em 30 de Novembro de 2016, as 06:36:52
As dicas do Matec, são maravilhosas, e já englobou praticamente tudo, pode ter certeza que dará um ótimo resultado.

Tem um fio no potenciômetro do meio, que fica na direita do chassi, que está indo para o terra, mas está percorrendo um longo caminho, faça um teste e deixe esse fio mais curto, no meu entendimento, se esse potenciômetro for de médios, vai dar alguma oscilação.

O último arranjo no esquema seguindo as dicas do Matec, está muito bom também.

Outra dica são os potenciômetros, costumam dar muitas dores de cabeça, ruídos, barulhos, interferências e afins, especialmente quando são potenciômetros mais baratos que não aguentam tantas soldas e ressoldas.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: RafaS em 30 de Novembro de 2016, as 07:49:40
Sobre essa posição do tone stack, você não percebeu uma razoável mudança de timbre quando o segundo controle de volume vai da posição média para a posição máxima?

Sim, certamente. Com o segundo controle de volume fecha, o som fica bem mais velado. Aveludado até eu diria. A partir da posição 2 horas, ele tende ao som brilhoso (que é o que eu mais uso). Daí eu ter botado dois capacitores de 120pF nos volumes!

Hoje vou mudar a posição do volume 2 para depois do tone stack, e ver a diferença.

Vou também implementar as modificações. Se nada disso adiantar, vou experimentar outra válvula (é uma 12AU7, mas acho que para efeito de ruído ela vai dar alguma direção a respeito do estado da outra). Se não for ela a culpada, aí trocar os capacitores da fonte um a um até ver mudança. Acho que não custa descartar de vez variáveis que poderiam ser facilmente equacionadas, certo?

@Mallermb

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Tem um fio no potenciômetro do meio, que fica na direita do chassi, que está indo para o terra, mas está percorrendo um longo caminho, faça um teste e deixe esse fio mais curto, no meu entendimento, se esse potenciômetro for de médios, vai dar alguma oscilação.

Sim, é o potenciômetro de médios. Como estava ainda remodelando o interior do amplificador, ainda não encurtei. Mas se isso em si pode causar problema, está no topo da lista.

Citar
Outra dica são os potenciômetros, costumam dar muitas dores de cabeça, ruídos, barulhos, interferências e afins, especialmente quando são potenciômetros mais baratos que não aguentam tantas soldas e ressoldas.

Se dão! Um deles já foi trocado porque dava uma distorção extremamente esquisita nas frequências graves. Cutucando no amplificador era um mal contato na terceira perna do controle de agudos...  >>(:



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Matec, e gurizada... estava olhando os desenhos e tive a impressão de que:

Aterramento dos cátodos = GND alimentação.
Potenciômetros (tone stack e variadas funções) e Jacks = GND sinal.

Isso sumariza? Vejamos se eu consigo generalizar isso:

Os cátodos seriam pertinentes ao GND da alimentação simplesmente porque estão no circuito ao qual pertence o ânodo, que também faz parte. Se houvesse um seguidor do cátodo ou um MOSFET cumprindo essa função, seria o mesmo caso.

GND do sinal: todo o resto do tratamento do sinal, como atenuação e filtragem de frequências...

Ambos fecham um círculo (circuito, duh), conectados, mas no caso em um ponto somente eles se "comunicam" (loop de aterramento se comunicarem em mais de um ponto? Só pode ser... formaria-se aí um "polígono" ou loop entre o GND do sinal e do terra, ao se fazer isso duas vezes...)

Enquanto que o GND da alimentação encontra somente a outra ponta da alimentação dos ânodos, o GND do sinal encontra todos os pontos onde o positivo do sinal passa (lá, por cima, na área superior do esquemático), retorna por seus "GNDs" (como pinos 3 dos potenciometros), até o ponto de entrada. Do ponto do cursor do potenciometro de agudos, tem a saída positiva, mas a "saída negativa" (pra entender o papel do GND), se obtém lá do início, onde o "círculo" foi fechado.

Whew.

Eu sou meio cabeçudo às vezes. Se não estiver mastigado, não entra na cabeça.


Título: Re: Que acham desse design híbrido?
Enviado por: Matec em 30 de Novembro de 2016, as 14:08:41
Citar
Eu sou meio cabeçudo às vezes. Se não estiver mastigado, não entra na cabeça. >>(:

É verdade  >:(

(Mas eu tenho a seguinte opinião. Se você quer mesmo aprender, tem mesmo que se esforçar, sempre.)   )>|

Seu raciocínio não está errado.

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Esse assunto sobre aterramento é mesmo controverso. As opiniões variam muito.

Eu resolvo meus problemas de ruídos e humming separando 2 tipos de barramentos de terra:

1)- O Terra do Sinal, local pelo qual só passam correntes mínimas, AC ou DC, de modo que essa corrente não interfira no sinal a ser processado.

2)- E o Terra da Fonte ou de um sinal de relativa potência. Barramento onde há uma corrente AC ou DC apreciável em relação à corrente deslocada pelo sinal.
Essas correntes podem interferir diretamente no sinal. Seja por soma com o sinal; seja por desvio de polarização; seja por realimentação, negativa (cancelamento) ou positiva (oscilação). Normalmente é um pouco de tudo.

Separando dessa maneira o Terra do Sinal acaba sendo uma referência única, sem diferença de potencial entre seus pontos.
Aí no Terra da Fonte os outros pontos de que podem apresentar um potencial ligeiramente diferente podem ser absorvidos pela própria polarização dos componentes (Dentro de alguns limites).

Existem muitos outros pontos que se pode incluir nesse assunto. Também algumas situações específicas que devem ter um tratamento especial. Para a maioria dos casos, esse sistema é eficaz.

Abs


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