Imprimir - Captadores ativos

Ativar um captador passivo é relativamente fácil, basicamente é um booster instalado dentro da guitarra.

Mas a tua pergunta foi o inverso e neste caso a maioria dos captadores ativos não tem compromisso algum com timbres clássicos e víntage por isso eles são construídos em uma caixa totalmente selada em epoxy ou alguma resina muito dura, o que praticamente anula a possibilidade de microfonias, uma evolução, mas... o mojo todo se vai. Seria necessário retirar a resina e refazer os contatos como um captador comum, um trabalho bem chato e pode danificar o captador, e em muitos casos os captadores são construídos com baixa resistência ôhmica, ou seja, teria uma saída muito baixa para usar com um amp de guitarra.

Bom, 90% das vezes que se fala sobre captadores ativos a memória das pessoas recai sobre os EMG 81, 85, 89 e SA, estes eu conheço e gosto bastante, o que eles tem em comum é um boost generoso nos médios em regiões levemente distintas, veja alinha amarela do gráfico abaixo o boost na região por volta dos 500 hz no EMG81:

(http://www.electrosmash.com/images/tech/emg81/emg81-frequency-response.png)

E similaridade com o pedal TS8, entretanto o boost varia entre 800 e 1500 hz:

(http://www.electrosmash.com/images/tech/tube-screamer/tube-screamer-frequency-response-logarithmic.png)

-----

Bom, complementando.

Se a intensão é ativar um captador passivo, uma ideia interessante é o Demeter fat control, que originalmente é um circuito para turbinar a guitarra e depois transformaram em pedal é bem interessante:

http://www.madbeanpedals.com/projects/Spackler/docs/Spackler.pdf (http://www.madbeanpedals.com/projects/Spackler/docs/Spackler.pdf)

Paulo, no caso dos EMG, existe o pré amplificador adicional, externo, que acompanha o kit Kerry King (acho que vende separado também). Ou seja, dá para você pegar o que já é ativo e deixar mais ativo ainda.

Clonando este pré ou fazendo outro, talvez chegue perto do que você queria.

Adicionalmente, te comento que usando EMG e um equalizador Boss GE7, cheguei a timbres bem diferentes, muito fora do "padrão" dos EMG. Então, fazer uma plaquinha de pré externa aos pickups que afete a equalização pode ser interessante.

Além disso, os EMG podem operar com 18V (2 baterias). Não testei, mas dizem que o "clean" melhora bem. Podes usar uma chave para comutar entre 9V e 18V (1 bateria ou 2), ou mesmo um circuito com CI dobrador de tensão.

Saudaçoes:

eu peguei uma ibanez como pagamento de uns trabalhos para uma loja uma rg a42 essa guitarra e ativa pelo que eu li na net, como usa bateria e quando vai acabando ela racha o som a ideia era colocar algo que ao menor sinal de rachadura no som ou deformaçao troca-se para um passivo e continuar tocando sem esquentar a cabeça com bateria.

Paulo

As baterias costumam durar bastante com sses captadores, até mais de dois anos, desde que você tome sempre o cuidado de desplugar o instrumento. E o crunch da bateria fraca costuma ser gradual.

Mas já que desativar o captador esta fora de cogitação, sugiro usar aquele circuito que acende o led quando a bateria esta fraca, funciona bem no meu violão.

Olha, até entendo que alguns caps ativos possam não funcionar muito bem no modo passivo, mas definitivamente isso não ocorre com todos. Isso que o paulo quer eu já fiz em várias guitarras e baixos. Dia desses mesmo eu fiz no meu Fender DEluxe Jazz Bass americano de 1999, que vem de fábrica somente no modo ativo. Mas ele vem com captadores Noiseless que funcionam excelentemente no modo passivo também. Coloquei um pot push-pull, bypassei o circuito e pronto. Funciona agora no modo ativo e passivo. Fiz até um artigo sobre isso num site em inglês. Ah, e adicionei o pot de tone no circuito também. Tudo ficou exatamente como os novos Fender Jazz Bass, que agora vem ativo e passivo de fábrica (com uma mini switch DPDT).

Handmades

Fórum Geral => Luthieria => Tópico iniciado por: Paulo Shure em 14 de Setembro de 2016, as 08:41:11