Handmades

01 - independente do tipo do capacitor (eletro, ceramica, filme), o pedal funcionara? mudando apenas as tonalidade e caracteristicas do som? obs: se sim pretendo comprar de varios tipos para futuras modificações em teor de aprendizagem.

02 - em sites que olhei os capacitores sempre vem seguidos da tensão. quão importante e esse valor para o efeito? posso usar capacitores de tensões diferentes? estou optando por 16V (vi em alguma foto de algum projeto) mas em alguns casos (Capacitor 47nF, etc...) a menor tensão foi 63V.

03 - tem alguma formula para saber qual a melhor tensão dos capacitores para se usar nos projetos?

04 - existe alguma forma alternativa de se medir capacitância? sem o capacimetro, com um multimetro por exemplo.

fase da lua, etc.

Pegando carona no assunto, gostaria de tirar uma dúvida aqui

Em alguns projetos eu vejo gente substituindo capacitores eletrolíticos de 1uf do esquemático original, para capacitor de poliester de 1uf

No que isso faz diferença?

Ótima explicação Plautz...

mas isso foi maldade....  8)

removido um capacete de chumbo de minha cabeça

Se for na saída do efeito impede que esquecidos ou míopes (como eu) ao inverter o eletrolítico dê um sonoro e belo póf pela tensão acumulada no capacitor.

Por isso, concluí que capacitores de tântalo com a polaridade invertida só explodem se houver uma certa potência envolvida, o que não ocorreu no caso, uma vez que a maior parte deles eram capacitores de acoplamento.

á vi placas digitais falharem, tipo curto-circuito nos 5V por um capacitor de desacoplamento de tântalo estar danificado.  Acredite, em 5V, ele explode tão forte quanto um eletrolítico.  Não sei o que seria "certa potência", mas o capacitor de tântalo pode ser uma pequena bombinha.  Na minha opinião, em bancada, os capacitores de tântalo falhavam muito mais do que eletrolíticos.

Por outro lado um capacitor de tântalo, uma vez no circuito funcionando, dura muito mais que um eletrolítico e também responde muito melhor em frequências elevadas.

Abraços, Saúde e amor.

Uma pergunta aos mais experientes:
As vezes conseguimos um lote de Capacitores novos, porém antigos - imagine uns 15 a 20 anos.  Apesar de novos, há perigo em usar estes Capacitores?  A questão da idade pode deixar estes Capacitores propensos a estourar?  Lembrando que estamos falando de Eletroliticos, "aparentemente" estão "novos" e serão aplicados em Pedais e talvez em Amplificadores.

7. O problema do armazenamento sem
tensão

Um capacitor eletrolítico armazenado
tende a sofrer uma diminuição da espessura da
camada de óxido na placa de anodo, enquanto
que pode também se ter uma oxidação na placa
de catodo. O resultado pode ser tanto um
aumento como uma diminuição do valor da
capacitância com o passar do tempo, sendo
mais comum a diminuição da capacitância.
Além disso, tem-se uma alta corrente de fuga
quando tal capacitor for energizado. A partir do
momento em que o capacitor for religado, a
camada de óxido se regenera em cerca de uma
hora. Entretanto, nos primeiros minutos de
operação a corrente de fuga pode ser até 100
vezes maior que o seu valor normal.
Para que seja possível a regeneração do
óxido de alumínio dielétrico, é necessário que
ainda reste uma camada razoável de óxido
original. Como conseqüência, os capacitores
eletrolíticos “envelhecem” quando são
guardados por longos períodos e podem se
tornar imprestáveis. O limite do tempo “de
prateleira” é controverso. Alguns autores falam
em dois anos, enquanto que os fabricantes de
capacitores citam o dobro disso. A maioria dos
fabricantes de equipamentos prefere não manter
em estoque uma quantidade grande de
capacitores eletrolíticos, optando por compras
freqüentes. Pelo mesmo motivo, muitos técnicos
de manutenção tem como norma substituir
todos os capacitores eletrolíticos de equipamentos que ficaram mais de um ano sem uso,
antes de liga-los novamente.

8. Vida Operacional

Os capacitores eletrolíticos são certamente os
componentes de um circuito eletrônico com menor
tempo de vida operacional. Enquanto que para os
semicondutores, resistores e capacitores nãoeletrolíticos
pode-se estimar um tempo de operação
superior a 50 anos, os capacitores eletrolíticos
provavelmente se deteriorarão muito antes desse
prazo. Há versões de capacitores eletrolíticos
chamados de “alta confiabilidade” pelos fabricantes
onde a vida operacional situa-se na faixa de 10 anos,
porém para os capacitores eletrolíticos comuns não se
pode esperar um tempo de vida muito maior que 5
anos. Por este motivo, é prática comum em
manutenção eletrônica efetuar a troca de todos os
capacitores eletrolíticos de equipamentos antigos. A
vida operacional dos capacitores é muito influenciada
pela temperatura de operação, que deve ser mantida
abaixo de 40 °C. Também é interessante, para
aumentar a vida útil, que os capacitores eletrolíticos
operem submetidos a tensão muito menor que seu
valor nominal. Alguns fabricantes afirmam que a vida
operacional pode dobrar se o capacitor eletrolítico
trabalhar com tensão igual a 50% do seu valor
nominal.

Capacitores Eletrolíticos de Alumínio: Alguns cuidados e considerações práticas
Texto de:
Ewaldo L. M. Mehl
Engenheiro Eletricista e Doutor em Engenharia Elétrica;
Professor Adjunto do Curso de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Paraná em Curitiba.

Por isso, concluí que capacitores de tântalo com a polaridade invertida só explodem se houver uma certa potência envolvida, o que não ocorreu no caso, uma vez que a maior parte deles eram capacitores de acoplamento.

Patines, eu não duvido, até porque já vi no Youtube capacitores de tântalo explodindo, mas, se a fonte em que o capacitor está ligado não fornecer a corrente suficiente, ele não explode, porque não há potência suficiente para explodir o capacitor, simples assim...