Título: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: Alex Frias em 18 de Janeiro de 2014, as 19:59:22 Pode ser assistida no próprio Youtube ou no blog "Louco por Guitarra".
http://www.youtube.com/watch?v=R7khU0j8LCk (http://www.youtube.com/watch?v=R7khU0j8LCk) Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: kem em 18 de Janeiro de 2014, as 21:23:19 Magnetos magnetizados ao maximo?!?
Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: Alex Frias em 18 de Janeiro de 2014, as 22:56:33 Saturados!!!
Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: cesar.carazza em 19 de Janeiro de 2014, as 03:15:45 Fez-me ver com outros olhos os produtos dele.
Está de parabéns! Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: Anderson Machado em 19 de Janeiro de 2014, as 07:04:23 O CARA É FERA BICHO.....
Minha SG é com Captadores dele... O que eu tenho a dizer da qualidade >d (rckt >d (rckt >d. Muito Rock ai galera. Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: Alex Frias em 19 de Janeiro de 2014, as 10:30:00 Para mim sempre vi dois caminhos distintos de se fazer bons captadores (isso falando em sonoridades já consagradas, sem mencionar as possíveis inovações timbrísticas, disso poderemos tratar em outro momento...):
1 - É como Klein, Jim Rolph e outros fazem - pesquisam extensamente sobre a construção dos captadores originais que realmente tenham aquela sonoridadse tão desejada (afinal, não é por que o captador é velho que soará bem, até por que havia uma grande inconsistência na confecção de muitos deles na época) e tentam reproduzir as ligas, materiais e forma de construção de modelos que sejam de certa forma representantes excelente de determinados períodos históricos. 2 - Como o próprio Rosar declara, pela dificuldade de se encontrar as matérias primas originais, conseguir através do uso de material moderno e do CONHECIMENTO PROFUNDO recriar a sonoridade desejada. O conhecimento adquirido através de pesquisa e experimento vai fazer diferença nos dois casos. Certamente o segundo caso poderá inclusive oferecer em grande escala preços muito mais baixos para o consumidor. Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: bossman em 19 de Janeiro de 2014, as 12:35:05 Muito legal essa entrevista! Também me fez ver com outros olhos os captadores dessa empresa e dos nacionais em geral os quais não tenho tido muita "sorte" ao experimentar.
Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: Alex Frias em 19 de Janeiro de 2014, as 13:05:59 Eu experimentei apenas dois captadores, o MOJO humbucker e o CBS 64 single coil. Claramente por influência do pessoal do "Louco por Guitarra" e devo dizer que são bem legais, impressionantes mesmo!
Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: kem em 19 de Janeiro de 2014, as 14:49:59 Saturados!!! Isso... mas em todos os casos?!?Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: Alex Frias em 19 de Janeiro de 2014, as 16:12:01 Não sei, isso ficou duvidoso, mas a idéia que ele passa é de saturação total.
Como ele compensa isso, por exemplo, nos captadores que eu citei, pois ambos tem essa característica "envelhecida", aí só perguntando para ele mesmo... Devo pegar um CBS 64 e talvez o HB MOJO. Posso tentar medir o campo magnético e depois aplicar um Rare Earth neles pra desmagnetizar um pouco. :o Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: zekkez em 19 de Janeiro de 2014, as 19:26:45 Pelo que entendi da entrevista, ele prefere o chamado Air Gap, uma distância entre os polos e o imã para atenuar a força deste.
Da entrevista, surge a constatação que é um profissional que sabe o que faz e o que fala ! E bem pertinho da gente! :tup Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: Alex Frias em 19 de Janeiro de 2014, as 23:56:28 Zekkez,
Tens razão, eu simplesmente esqueci desse detalhe tão importante. Vacilei, realmente é dessa forma que ele diz controlar a intensidade do campo magnético em relação às barras nos humbuckers (Alnico ou cerâmicos) e nos singles de magnetos cerâmicos. Mas e os com pinos de Alnico? Faz um gap entre a bobina e os pinos? De qualquer forma a razão entre os gaps e a diminuição do campo magnético só a pessoa experiente saberá. Ou também se o efeito é idêntico ao uso de magnetos menos carregados... Obrigado por ter mencionado! :tup Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: hgamal em 20 de Janeiro de 2014, as 09:17:02 A questão da saturação é simples: a saturação é uma condição mais estável. Como se o magnetismo estivesse "apertado" no interior do captador, perdendo um pouquinho, o aperto garante que ele continue saturado. O captador magnetizado sem saturação, diante da ocorrência de qualquer decaimento, o valor do campo magnético produzido diminui.
Alguns argumentam que o decaimento natural é baixo, mas isto é em condições ideais, onde os magnetos são colocados em ambientes de prova. Na vida real, colocamos nossos instrumentos perto de campos magnéticos fortes (quem nunca colocou sua guitarra apoiada em frente aos falantes do amplificador que atire a primeira pedra), com variações de temperaturas enormes, sujeitos a quedas e etc... A precupação do Sérgio em relação ao decaimento é mostrada no vídeo. De forma a garantir a homogeneidade e durabilidade de sua produção, ele prefere o projeto com magnetos saturados. A preocupação com o uso de materiais modernos é outra questão muito importante. O fato é... o materiais "vintage" não são mais produzidos, o que foi produzido anteriormente se estraga com o tempo (pena, o fio não é mantido a vácuo como as válvulas), a fórmula de como eram feitos se perdeu, etc. Ou seja, se alguém se dispõe a fabricar "como antigamente", pode até conseguir, mas duvido que consiga em escala industrial e contínua. "O som vintage" é uma coisa que só podemos apreciar nas gravações. Não adianta usar a guitarra que o Scotty Moore usou para gravar Jailhouse Rock. Mesmo que os captadores originais ainda existissem (imagino que se foram há muito tempo), o som que sairia não seria o mesmo. Sei que é chato, mas as coisas não duram! Á impermanência é coadjuvante desta grande ilusão que é a realidade. Depois de ver o vídeo, eu me tornarei um consumidor do Sérgio: tem uma postura aberta, mostra que materiais modernos sem medo, mostra - sem medo - como são desenvolvidos, parece ser bem criterioso. Chega de gente que vende mojo, enrola "nas coxas" e diz que é vintage. Usa materiais sem critério. Afinal não é o desleixo que faz a qualidade, mas sim a busca pela perfeição! Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: Jorge Lopes em 20 de Janeiro de 2014, as 10:30:13 Falou muito bem Hgamal!
É incrível a diferença que faz em termos de confiabilidade a gente poder sentir essa abertura por parte de que produz. O Sérgio parece ser m t o (moderador, peço que me suspenda do fórum) bom mesmo no que faz, com certeza vou me tornar cliente em breve! E concordo plenamente; qualidade se faz com a busca à perfeição. Vender mojo é fácil hoje em dia né? Caras como o Sérgio matam a pau no nosso mercado! Jorge Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: blackcorvo em 20 de Janeiro de 2014, as 10:58:57 Achei muito interessante esse vídeo.
Só espero que ele lance modelos P90 no futuro, porque quero trocar os da minha Vintage V100GT, e eu adoraria experimentar o que ele venha a produzir. Título: Re: Captadores Sérgio Rosar - A Entrevista. Enviado por: viagem_mental em 20 de Janeiro de 2014, as 13:02:12 Coloquei dois captadores Rosar na minha "Chibson", optei por eles, pois vi vários reviews positivos na net. Mandei um e-mail para o Sérgio, que sempre foi muito atencioso e respondeu muito bem às minhas dúvidas.
Tenho um rock king plus na ponte, que com drive é sensacional, tem um timbre "claro" e bem equilibrado, o som não embola. A turma que gosta de bastante distorção deve adorar. O som limpo desse captador eu acho que fica devendo em brilho/agudos, mas como o próprio Sérgio me explicou isso típico na proposta de captadores de alto ganho. No braço tenho um heartbreaker, que me agrada muito tanto com drive quanto limpo, o som não embola e tem um brilho bem equilibrado com os graves. A construção deles também é bem robusta. |