Título: Os watts e eu Enviado por: bossman em 12 de Julho de 2013, as 16:00:36 Estou aos poucos traduzindo um texto interessante do handmaker argentino Jorgenson e compartilhando com os senhores. Espero que seja de ótimo proveito! O texto é grande mas é bom! Postarei as outras partes tão logo eu tenha feito. Por quase três décadas de minha vida profissional eu me dediquei à fabricação de componentes para sistemas de PA e DJs. Esta atividade abrange temas tão diversos como o design de alto-falantes, tweeters, estações de compressão e emissoras alto-falantes, crossovers, todas as caixas, amplificadores, microfones e até mesmo acústica da sala. Todos estes elementos têm em comum a capacidade de gerenciar as frequências elétricas e acústicas dentro da faixa audível. E uma das características mais críticas quando combinando-os dentro de um sistema de energia é a potência que cada um pode e deve lidar, para que tudo seja de funcionamento seguro e os custos resultem lógicos e equilibrados em função do objetivo desejado. Mas esse tipo de sistemas de som, há um elemento que está fora da discussão, é tão óbvio que perdem a medida de sua importância, sempre se direciona seus esforços para reduzir ao mínimo indispensável e pronto! Isso é tudo. Me refiro a distorção. Os sinais envolvidos são apenas aqueles que são um verdadeiro reflexo do que está a ser amplificado, toda discrepancia é proibida, está proibida a distorção. Em áudio não se fala de (som) "limpo". Não se conhece esse conceito, não no jargão do ofício. O som limpo que conhecemos podem incluir percentagens de distorção que são inadmissíveis em um sistema de Hi-Fi. Estes sistemas produziriam, ao ser excitados por um captador de guitarra elétrica, um som estéril, sem gosto, sem graça ou personalidade. Um sistema de áudio é melhor o quanto mais transparente e linear for, um amplificador de guitarra não. Ao trabalhar em zonas lineares, sem distorção, é mais fácil por-se de acordo com as especificações de potência. Assim, um alto-falante especificado como 200W segundo a norma EIA, como feito, por exemplo, com a famosa Electro Voice com seu EVM-12L, que utilizam alguns Mesa, combina perfeitamente com um amplificador de potência de 200W contínua (o chamado "RMS" ), ou seja, 200W "limpa", sem distorção. Porque não se espera distorção: se o operador percebe imediatamente reduz a saturação de volume até que desapareça. Se no Universo existem mundos paralelos, dois deles são, definitivamente, o mundo do áudio e do mundo da guitarra elétrica. Eles têm quase tudo em comum, exceto a meta: o som desejado. Em nosso mundo de som de guitarra que gosta da "personalidade", falamos de limpeza ou overdrive, estéril ou quente, claro ou escuro, o tom, crunch, sustentar, em suma, tudo o que nos afasta de mundo do áudio puro . E isso sem considerar os efeitos ... tudo aqui é mais subjetivo: uma vez que apartamos da linha reta, as curvas em potencial são infinitas ... Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Matec em 12 de Julho de 2013, as 17:30:05 bossman
Está interessante! O autor parece ter lidado com os mesmos conceitos e dúvidas de muita gente que trabalha com sonorização, ou vai trabalhar, que é o caso de muitos dos membros desse fórum, (eu inclusive). Aguardo a continuação. Parabéns! Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Alex Frias em 12 de Julho de 2013, as 18:37:37 Ótimo! :tup
Título: Re: Os watts e eu Enviado por: hgamal em 12 de Julho de 2013, as 19:09:43 Gostei da tradução até agora... Mas se o texto estiver on-line, recomendo a referência ao original!
Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Guilherme em 12 de Julho de 2013, as 19:45:19 Citar Em áudio não se fala de (som) "limpo". Não se conhece esse conceito, não no jargão do ofício. O som limpo que conhecemos podem incluir percentagens de distorção que são inadmissíveis em um sistema de Hi-Fi. Estes sistemas produziriam, ao ser excitados por um captador de guitarra elétrica, um som estéril, sem gosto, sem graça ou personalidade. Um sistema de áudio é melhor o quanto mais transparente e linear for, um amplificador de guitarra não. Citar Se no Universo existem mundos paralelos, dois deles são, definitivamente, o mundo do áudio e do mundo da guitarra elétrica. Eles têm quase tudo em comum, exceto a meta: o som desejado. A meu ver, esses são os dois paragrafos principais. Mas confesso que não fui capaz de entender o que o autor quis dizer. Ele está falando sobre o quê ? Estágios de amplificação de tensão ? Circuitos preamplificadores completos ? Inversores de fase ? Circuitos de potencia ? Tudo isso é amplificação, seja em lo-fi, mid-fi, hi-fi, ultra-fi ou............. guitar amps. Se o autor está generalizando esse conceito para circuitos amplificadores de potencia, eu acho que ele vai estar mais encrencado do que mosca em cima de melado para explicar porque Jim Marshall escolheu um circuito muito Hi-Fi, ultra-linear, para construir um dos melhores guitar amps de todos os tempos e que serviu, e serve, de base para muito do que vemos e ouvimos hoje: (http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/jim.jpg) ----- Eu poderia até mesmo sugerir para a turma que constrói preamps, comprarem um McIntosh MC-30, monobloco, e nele ligarem seus 2204, 6G6 etc. Garanto sorriso de orelha a orelha :D Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 12 de Julho de 2013, as 21:41:55 Acho que ele se refere a amplificação de potência sim Guilherme!
Haroldo dei uma procurada básica pelo texto original e parece que não existe mais... em todo caso depois que eu terminar de traduzir eu irei postar a cópia que tenho salva em meu computador. ----- Segunda (e última) parte do texto Esclarecer neste ponto que esta é uma simplificação, para dar uma idéia geral do problema. Porque ele nunca atinge exatamente o dobro, principalmente porque há queda de tensão na fonte de alimentação, e outras perdas do sistema. Mas num equipamento transistorizado pode chegar a ser de 70 ou 80% mais potência do que o nominal, e num valvulado um pouco menos mas, nessa ordem. Depende do dimensionamento geral das fontes e dos transformadores. Também influi o fato de que a potência valvular é especificada com alguma distorção, entre 5% e 10% segundo o fabricante. Por razões de segurança, você deve assumir que o alto-falante deve suportar o dobro da potência nominal do amplificador, ou um pouco menos. Oque se faz quando não se pode usar um falante é usar dois ou um com o dobro da potência do amplificador. Para um cabeçote de 50w eu sempre recomendo caixas 2x12", o mesmo para combos. Salvo se se tratar de um combo 1x12" nesse caso o falante deve ser de 100w no mínimo. E um combo 1x12 com 100W de potência deve ter um alto-falante de 200W, é o caso de EVM-12L nos combos Mesa. Dou este exemplo porque eu conheço muito bem este falante, fizemos clones de 12L em LEEA, embora os chamemos 12S. Com o teste de 8 horas a 200W de potência exigidos pelo EIA estavam tão quentes que não se podiam tocar, tinha que ser medidos no dia seguinte. Mas esses alto-falantes, como eu disse vão bem em 200W de áudio, são apenas folgados em um amplificador de guitarra 100W, porque ele pode estar entregando 160W ou mais em overdrive. Geralmente os usuários tendem a acreditar que se o amplificador é de 50W vai bem um alto-falante de 50W, mas não é assim. A menos que você use guitarra limpa e nunca ultrapasse do limite, que é muito arriscado, pois sob elevado ruído ambiente tendemos a aumentar o volume do amplificador, uma vez que aceita um pouco mais de distorção, contando de que se ouça o instrumento, o que normalmente é fatal para o alto-falante. E mais cuidado ainda com os valvulados, porque se a saída operar sem o alto-falante a etapa de saída fica sem carga oque pode levar à falha catastrófica devido à sobretensão. Eu não estou aqui considerando critérios não técnicos, como a de que o alto-falante deve ser exigido ao máximo para soar bem, ou de um amplificador de 5W soar mal com um alto-falante de 50W. Há sempre casos de particulares combinações que nos surpreendem por quão bem ou quão ruim eles soam! Mas eles são apenas isso, casos especiais. O que eu estou tentando explicar é um conceito geral de como lidar com essas questões. Há mais, mas é muito tempo, se eu notar interesse prossigo. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Guilherme em 16 de Julho de 2013, as 19:46:14 Legal Bossman, aguardo as demais partes.
Acho que nessa 2a. parte o autor fugiu um pouco do "mote" inicial: amps para guitarras não precisam ser bons. Essa premissa é amplamente levada em conta por fabricantes de todos os níveis, seja aqui ou no exterior, porque resulta em economia: afinal, se um guitar amp não precisa ser bom, para que usar boas partes (que o diga os transformadores, os primeiros a serem malhados) ? Para provar que um amp para guitarras nunca é bom o suficiente, tomemos como exemplo um amp que eu sei que você gosta, e por ótimos motivos. Ótimos não, excelentes: O Dr. Z Route 66. Esse amp foi o primeiro a receber o "Pick Award" da Guitar Player USA e é o amp de "referência" da Fulltone. O Route 66 tem irmãos muito conhecidos: o canal EF86 do Matchless DC30 e o canal normal do Vox AC15 e AC30. O circuito do Route 66, levantado por inspeção mas fiel ao original, está aqui: http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/route66.jpg (http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/route66.jpg) A origem do Route 66 e seus irmãos está em um dos mais clássicos Hi-Fi amps de todos os tempos, o Leak TL25 plus. Coloque um stack de tonalidade nesse Leak e você terá um guitar amp para ninguém ouvir defeito. Seu circuito original de fabrica está aqui: http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/leak_TL25.gif (http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/leak_TL25.gif) abração Guilherme Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 16 de Julho de 2013, as 20:59:21 Por razões de segurança, você deve assumir que o alto-falante deve suportar o dobro da potência nominal do amplificador, ou um pouco menos. Oque se faz quando não se pode usar um falante é usar dois ou um com o dobro da potência do amplificador. Para um cabeçote de 50w eu sempre recomendo caixas 2x12", o mesmo para combos. Salvo se se tratar de um combo 1x12" nesse caso o falante deve ser de 100w no mínimo. Vejam o que escreve o prof. Homero Sette Silva (pra quem não o conhece é um dos maiores entendidos sobre o assunto no Brasil) sobre o dimensionamento de amplis e alto-falantes no respeito a potência de cada um. Não inseri as figuras, mas quem quiser o PDF que peguei no site da Selenium (eles não disponibilizam mais), é só pedir em PVT. =============================================================================== ESPECIFICANDO O AMPLIFICADOR - Homero Sette Silva Na hora de escolher o amplificador adequado para alimentar um alto-falante geralmente o senso comum deixa a desejar e, para evitar dissabores e prejuízos, precisaremos tecer algumas considerações técnicas a esse respeito. Em primeiro lugar devemos ter em mente que a musica é um sinal muito peculiar, possuindo um fator de crista, ou seja, o cociente entre a potência de pico (musical) e a potência média (erradamente chamada de RMS) tipicamente igual a 10, conforme a tabela abaixo. Isto significa que os picos são muito elevados, mas o valor médio é pequeno, como podemos depreender da figura ao lado. Assim, um amplificador de 1000 Watts por canal, reproduzindo um programa musical típico, vai entregar apenas 100 Watts de potência média. Isto, para um falante de 500 Watts vai representar um risco de queima muito pequeno. Mas, ao tentar obter mais Watts RMS do seu amplificador ele irá distorcer severamente se os limitadores do próprio amplificador (ou de algum periférico) não reduzirem a amplitude do sinal evitando, assim, a distorção. Se elevada distorção acontecer a vida dos alto-falantes estará sendo colocada em grande risco, pois estes irão aquecer excessivamente (devido à sobrecarga produzida pelo conteúdo harmônico, gerado pela distorção) e ficarão submetidos a enormes acelerações (pois o ceifamento do sinal aproxima-o de uma onda quadrada) o que resultará em grandes esforços mecânicos aplicados no conjunto móvel, podendo provocar a quebra do cone, dentre outros graves problemas. Exemplificando com um sinal senoidal, se elevarmos o ganho do amplificador até o pico do sinal de saída tornar-se igual à tensão de alimentação interna do circuito e, se daí em diante continuarmos aumentando o ganho, a amplificação linear deixará de existir e o sinal mudará de forma, tendendo para uma onda quadrada. Esta situação representa uma distorção harmônica extrema. Como podemos observar, na figura ao lado, enquanto o sinal senoidal, e a onda triangular, variam suavemente de amplitude, a onda quadrada dá saltos abruptos. Em uma onda quadrada perfeita o tempo de transição de um valor positivo, para outro negativo, é nulo. Associando esse comportamento a um alto-falante isso obrigaria o cone a trocar de uma posição extrema, para outra, em um tempo nulo, o que exigiria a aplicação de uma aceleração infinita. Mesmo um sinal aproximadamente quadrado imporia grandes acelerações ao cone, o que se traduziria em enormes esforços aplicados ao mesmo, pois força é igual ao produto massa (do conjunto móvel) vezes aceleração. Esta força excessiva pode vincar o cone, quebrá-lo e até mesmo arrancar a bobina da forma ! Além disso, a distorção harmônica implica na geração de componentes senoidais (múltiplas da fundamental), inexistentes na informação original que fica, assim, dotada de mais energia, o que vai elevar acentuadamente a temperatura da bobina, que poderá não resistir ao esforço térmico. Para fins de comparação, podemos afirmar que uma onda quadrada, com o mesmo valor de pico de uma senoide (conforme representamos graficamente), possui uma potência média igual ao dobro daquela fornecida pela senoide, considerando cargas resistivas de mesmo valor. Como ultimo argumento diremos que ondas quadradas, de grandes amplitudes, tendem a fazer com que a bobina colida com a arruela inferior do falante, o que geralmente destrói o conjunto móvel. No sentido oposto, quando a bobina “sai” do conjunto magnético, perde o efeito benéfico da dissipação que as massas de ferro adjacentes propiciam. Assim, durante todo um semi ciclo do sinal a temperatura da bobina subirá acentuadamente, por falta de dissipador. Esse efeito pode ser observado no colar escurecido, presente na parte superior do enrolamento (próximo ao cone), comum em falantes submetidos a sobre cargas. Como esta distorção harmônica, ocasionada pelo ceifamento do sinal, ocorre com mais facilidade em amplificadores de menor potência, devemos ter em mente que, em aplicações profissionais, onde o usuário precisa obter o máximo possível dos falantes, o melhor é trabalhar com amplificadores de potências maiores que a especificada no falante. Tentar proteger os transdutores, trabalhando com amplificadores de potência igual ou menor que a especificada pelo fabricante dos falantes costuma produzir, no âmbito profissional, um resultado oposto: a queima quase imediata dos transdutores. Para que você tenha uma "pegada" forte (punch) no seu sistema de som, sem o risco de distorção harmônica excessiva, é preciso que seus amplificadores tenham potência suficiente. Vejamos como determinar esse valor. Os falantes Selenium, após um teste de duas horas, suportando a potência RMS especificada (produzida por um sinal de ruído rosa), são submetidos a um programa musical variado, com potências de pico (valor máximo) atingindo até quatro vezes a potência RMS especificada para o falante, declarada na ficha técnica do mesmo. Se, no seu sistema de som, existir um processador digital, com os limiters devidamente programados e capazes de atuar adequadamente, você poderá trabalhar com um headroom de 6 dB (quatro vezes a potência média). Assim, um falante 15SW2P, especificado para 600 Watts poderá ser ligado, com segurança, a amplificadores capazes de fornecer até 2400 Watts para cada um (8 Ohms). No caso de quatro falantes por canal (operação em dois Ohms) o amplificador deveria ser capaz de fornecer até 9600 Watts por canal. Conforme podemos concluir, a grande maioria dos nossos sistemas esta sub dimensionada, necessitando de um oportuno up grade, que trará maior confiabilidade e mais qualidade para o PA. Atenção: muitos processadores digitais possuem limiters que não funcionam adequadamente, não sendo capazes de atuar com a rapidez necessária, deixando os picos, que deveriam ser barrados, passarem livremente. Um dos melhores limitadores existe no processador de menor custo do mercado: o DCX2496, da Behringer. Caso não exista um processador adequado em seu sistema, você poderá trabalhar, seguramente, com um headroom de 3 dB (especificado no catálogo como Potência Musical), escolhendo um amplificador capaz de fornecer até o dobro da potência RMS especificada para cada falante. Assim, no caso de quatro falantes 15SW2P, por canal, o amplificador deveria ser capaz de fornecer até 4800 Watts por canal, em 2 Ohms, resultado de 2 x 600 x 4. Os valores de potência aqui sugeridos são válidos desde que o programa não seja excessivamente comprimido (baixo fator de crista) e o sistema não apresente distorção elevada. Muitos amplificadores possuem limiters internos que funcionam bem na faixa de graves (baixas freqüências), mas não conseguem proteger contra os picos em freqüências mais altas, como os sinais de médio-graves para cima. Assim, para headroons elevados, em freqüências mais altas, torna-se indispensável o uso de limiters externos ao amplificador. No caso de drivers e tweeters, quando crossovers ativos são utilizados, devido à maneira como as normas de medição mandam proceder durante os testes, a potência especificada deve ser multiplicada por um fator (empírico) de redução, igual a 0,4. Resumindo: se o programa musical for típico (fator de crista igual a 10 ou maior) e não houver distorção significativa no sistema (mesa, equalizador, crossover, amplificador), a potência média (RMS) correspondente será muito baixa (tipicamente um décimo da potência máxima que o amplificador poderá aplicar em cada falante) e não haverá risco de danificar a bobina por excesso de temperatura, mesmo trabalhando com amplificadores capazes de fornecer o dobro da potência media especificada para cada falante. Então, sempre deveremos usar amplificadores com o dobro da potência do falante, certo ? Errado ! Os conceitos acima enunciados precisam ser perfeitamente entendidos para evitar o uso inadequado dos mesmos. Em primeiro lugar, o importante é evitar o clipamento do sinal, ou seja, não trabalhar com elevados valores de distorção. Nos sistemas profissionais a distorção geralmente decorre da necessidade de se obter elevados valores de SPL a partir de amplificadores com potência insuficiente (às vezes o numero de transdutores também é menor que o necessário). Mas, se o amplificador tiver potência igual ou menor que a do falante, mas não houver distorção elevada no sistema, não há motivo para que os falantes sofram dano. Se esta situação atende plenamente às necessidades do usuário não há motivo para não utilizá-la. Em um sistema de som residencial normalmente alimentamos os falantes com amplificadores de baixa potência o que, neste caso típico de baixo SPL necessário, é perfeitamente admissível. Finalmente, vamos desfazer os seguintes conceitos equivocados, por vezes tidos como verdadeiros: 1 – Ligar falantes com potência superior à do amplificador provocará dano ao amplificador. Isto não tem o menor fundamento. O amplificador não “sente” a potência do falante. Percebe, apenas, sua impedância. Se a impedância estiver adequada, não há como o falante causar qualquer prejuízo ao amplificador. Eventualmente, o falante poderia ser danificado por excesso de distorção. 2 – Falantes de alta potência simplesmente não “tocam” em amplificadores de baixa potência. Se isto fosse verdade os falantes parariam de funcionar nas passagens baixas da musica, o que sabemos não acontecer. Os falantes são (aproximadamente) transdutores lineares, alem de bi-laterais. Para satisfazer o critério da linearidade devem valer os princípios da proporcionalidade e da superposição. Quanto ao primeiro quesito, o sinal na saída de um sistema linear é diretamente proporcional ao de entrada. Se o sinal de entrada ficar mil vezes menor a resposta na saída ficará dividida por mil, mas continuará existindo. Para demonstrar esse fato, ligue na saída de fone de ouvido, de um radinho portátil, uma caixa profissional com a maior potencia que encontrar. Os incrédulos ficarão surpreendidos com o resultado obtido, que será muito superior ao conseguido com o falante original do radio. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Guilherme em 16 de Julho de 2013, as 21:38:26 Citar Vejam o que escreve o prof. Homero Sette Silva (pra quem não o conhece é um dos maiores entendidos sobre o assunto no Brasil) sobre o dimensionamento de amplis e alto-falantes no respeito a potência de cada um. Não inseri as figuras, mas quem quiser o PDF que peguei no site da Selenium (eles não disponibilizam mais), é só pedir em PVT. O Homero Sette Silva é o autor do obra "Analise e Sintese de Alto-Falantes e Caixas Acústicas - Método T-S " publicado pela H.Sheldon Serviços de Marketing com apoio da Selenium e, sem sombra de duvidas, o grande expert em parâmetros T-S no Brasil. Responsável pela engenharia da Selenium até por volta de 2009, projetou dois excelentes alto-falantes para guitarras: o Classic 80 e o Modern Lead, que não foram para o mercado por motivos completamente sobrenaturais, uma vez que poderia substituir tudo o que temos de importado atualmente no varejo especializado. Coisas que só o pessoal perfumado/engravatado pode esclarecer >>(: Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 17 de Julho de 2013, as 00:30:22 Guilherme infelizmente não existem mais partes desse texto :-[ O autor parou por ali mesmo.
Spoiler (clique para mostrar ou esconder) xformer e Guilherme Então me expliquem porque quando eu liguei um Eminence que em tese seria de 50w num clone de Bassman 59' que em tese não chega nem aos 50w (ele pode dar até 45w se não me engano) depois de algum tempo de uso comecei a sentir um cheiro de verniz ( verniz da bobina do fio imagino eu) derretendo e desliguei tudo correndo? Sempre defendi essa tese do Jorgenson tanto é que na mina caixa 2x12" que uso em conjunto com o amplificador da minha foto que tem 50w em teoria uso dois falantes de 80w em paralelo. E quando aumento o volume lá por volta do 6 punch é oque não falta! Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 17 de Julho de 2013, as 07:53:07 xformer e Guilherme Então me expliquem porque quando eu liguei um Eminence que em tese seria de 50w num clone de Bassman 59' que em tese não chega nem aos 50w (ele pode dar até 45w se não me engano) depois de algum tempo de uso comecei a sentir um cheiro de verniz ( verniz da bobina do fio imagino eu) derretendo e desliguei tudo correndo? Pode ter acontecido justamente o que o Homero escreveu (em negrito), você usou falante e amplificador de quase mesma potência. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 17 de Julho de 2013, as 19:29:31 Pode ter acontecido justamente o que o Homero escreveu (em negrito), você usou falante e amplificador de quase mesma potência. Mas oque está escrito em negrito eu entendi como sendo justamente ao contrário... Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 17 de Julho de 2013, as 19:40:38 Pode ter acontecido justamente o que o Homero escreveu (em negrito), você usou falante e amplificador de quase mesma potência. Mas oque está escrito em negrito eu entendi como sendo justamente ao contrário... Citar Tentar proteger os transdutores, trabalhando com amplificadores de potência igual ou menor que a especificada pelo fabricante dos falantes costuma produzir, no âmbito profissional, um resultado oposto: a queima quase imediata dos transdutores. O que ele escreveu (pra não fazer) é justamente o que você fez: ligou um alto-falante de 50W com um amplificador de 45W (quase igual, ou de menor potência). O transdutor é o alto-falante (a bobina). Ou seja, você tentou proteger o alto-falante usando um amplificador de menor potência, mas o resultado é ao contrário, assim você estraga o alto-falante (segundo a teoria dele). Resumindo: Potência do amplificador < potência do alto-falante (o que você fez) => estraga alto-falante Potência do amplificador = potência do alto-falante => estraga alto-falante Potência do amplificador > potência do alto-falante => correto Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 17 de Julho de 2013, as 22:18:07 Ainda não consegui entender quais são os benefícios de se usar um amplificador com a potência maior que a suportada pelo falante.
Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 17 de Julho de 2013, as 22:59:09 Ainda não consegui entender quais são os benefícios de se usar um amplificador com a potência maior que a suportada pelo falante. O benefício é que a chance de estragar o alto-falante dessa forma é menor. Quando você usa um amplificador de pouca potência, pra conseguir um volume alto no alto-falante, precisa por ele no volume máximo, isso faz com que a saída apresente um sinal mais distorcido e com uma rápida transição de um ciclo pra outro (onda quadrada que dá mais potência). Ao contrário, se usar um amplificador com mais potência, é mais difícil o sinal ficar distorcido pra conseguir a mesma potência e sem a transição rápida, e o controle de volume pode ficar numa posição mais baixa. A questão principal não é a potência entregue ao alto-falante, mas a forma do sinal que é entregue ao alto-falante. 100W de música é diferente de 100W de sinal distorcido e quadrado. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 18 de Julho de 2013, as 13:12:35 Ao contrário, se usar um amplificador com mais potência, é mais difícil o sinal ficar distorcido pra conseguir a mesma potência e sem a transição rápida, e o controle de volume pode ficar numa posição mais baixa. Certo... Mas ainda corre-se um grande risco de queimar o falante caso seja despejada mais potência que o falante possa dissipar, correto? Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 18 de Julho de 2013, as 13:32:01 Certo... Mas ainda corre-se um grande risco de queimar o falante caso seja despejada mais potência que o falante possa dissipar, correto? Sempre que você fizer isso, o falante vai queimar. Agora o fato de você ter um amplificador com o dobro da potência do seu alto-falante não significa que você vai despejar toda a potência do amplificador no alto-falante, a menos que você reproduza ondas quadradas ou mesmo senoidais. O que é importante é que com música (incluído o sinal da guitarra) o amplificador não entrega 10% do seu máximo ao alto-falante. Leia de novo com atenção o que está escrito pelo prof. Homero: Citar Em primeiro lugar devemos ter em mente que a musica é um sinal muito peculiar, possuindo um fator de crista, ou seja, o cociente entre a potência de pico (musical) e a potência média (erradamente chamada de RMS) tipicamente igual a 10, conforme a tabela abaixo. [/i]Isto significa que os picos são muito elevados, mas o valor médio é pequeno, como podemos depreender da figura ao lado. Assim, um amplificador de 1000 Watts por canal, reproduzindo um programa musical típico, vai entregar apenas 100 Watts de potência média. Isto, para um falante de 500 Watts vai representar um risco de queima muito pequeno. Mas, ao tentar obter mais Watts RMS do seu amplificador ele irá distorcer severamente se os limitadores do próprio amplificador (ou de algum periférico) não reduzirem a amplitude do sinal evitando, assim, a distorção. Se elevada distorção acontecer a vida dos alto-falantes estará sendo colocada em grande risco, pois estes irão aquecer excessivamente (devido à sobrecarga produzida pelo conteúdo harmônico, gerado pela distorção) e ficarão submetidos a enormes acelerações (pois o ceifamento do sinal aproxima-o de uma onda quadrada) o que resultará em grandes esforços mecânicos aplicados no conjunto móvel, podendo provocar a quebra do cone, dentre outros graves problemas. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Alex Frias em 18 de Julho de 2013, as 14:58:10 Mas fica parecendo então que a lenda de que o Moog Taurus Bass Pedals andava queimando alguns woofers tem um pé na realidade! :anjo:
Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Ledod em 18 de Julho de 2013, as 16:35:49 Só colocando mais um ponto...
O que queima um alto falante é a tensão ou a corrente percorrida por ele? Em uma condição em que a saída do amplificador saturou e a forma de onda da saída é praticamente uma onda quadrada, em uma carga puramente resistiva, a potência será maior que para uma onda senoidal. Agora, e para um alto falante? O modelo equivalente de um alto falante não pode ser simplificado tanto a este ponto (apenas uma carga resistiva). Temos a indutância e os fatores mecânicos também, este artigo modela um alto falante de um modo interessante: http://www.tymphany.com/files/resources/papers/AES122nd-Impedance.pdf (http://www.tymphany.com/files/resources/papers/AES122nd-Impedance.pdf) Neste caso, a forma de onda da corrente será diferente da tensão e a potência deve ser calculada pela integral e não pela simplificação da carga puramente resistiva... Ou seja, a potência não será "real", existirá uma potência reativa não utilizada para "gerar som"... Realmente, o assunto é complexo... Eduardo Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 18 de Julho de 2013, as 17:06:23 Agora o fato de você ter um amplificador com o dobro da potência do seu alto-falante não significa que você vai despejar toda a potência do amplificador no alto-falante Eu não mas, um leigo irá! Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 18 de Julho de 2013, as 17:57:08 Eu não mas, um leigo irá! Um leigo muito menos, porque ele não vai ter como ligar um sinal que seja pernicioso para o amplificador jogar a potência acima da do alto-falante. O leigo só vai ficar na música e no instrumento, e isso como foi explicado, só aproveita 10% da potência do amplificador. Mesmo que o leigo coloque o volume da música no volume máximo de um amplificador de 1kW, pro alto-falante (de 500W) só vão 100W. Agora se entrar com um sinal senoidal ou quadrado, o aproveitamento da potência do amplificador será maior, e sim, a bobina do alto-falante vai pro espaço. E isso geralmente só acontece em laboratório. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 18 de Julho de 2013, as 19:27:35 Um leigo muito menos, porque ele não vai ter como ligar um sinal que seja pernicioso para o amplificador jogar a potência acima da do alto-falante. O leigo só vai ficar na música e no instrumento, e isso como foi explicado, só aproveita 10% da potência do amplificador. Mesmo que o leigo coloque o volume da música no volume máximo de um amplificador de 1kW, pro alto-falante (de 500W) só vão 100W. Agora se entrar com um sinal senoidal ou quadrado, o aproveitamento da potência do amplificador será maior, e sim, a bobina do alto-falante vai pro espaço. E isso geralmente só acontece em laboratório. Xformer deixa ver se entendi alguma coisa então... O correto é usar amplificadores com potência maiores que a suportada pelo falante mas, ficar sempre de olho pra não exagerar na quantidade de volume usado no amplificador pra não gerar ondas quadradas que é o fator "queimador" de falantes, seria mais ou menos isso? Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 18 de Julho de 2013, as 19:42:11 [Xformer deixa ver se entendi alguma coisa então... O correto é usar amplificadores com potência maiores que a suportada pelo falante mas, ficar sempre de olho pra não exagerar na quantidade de volume usado no amplificador pra não gerar ondas quadradas que é o fator "queimador" de falantes, seria mais ou menos isso? Nada disso, você não entendeu. Você não vai gerar onda senoidal tampouco quadrada. E sinal de música e instrumentos musicais não conseguem estragar o alto-falante com um amplificador mais potente porque esses sinais não conseguem fazer com que o amplificador entregue toda a potência ao alto-falante. Agora se você ligar um gerador de áudio (com sinal senoidal ou quadrado) na entrada do amplificador, vai conseguir entregar toda a potência que o amplificador permite. Bossman, você é um dos que eu tenho a maior consideração e que tenho o maior prazer em responder todas suas dúvidas. Acho que seria legal se eu pudesse mandar o pdf desse artigo, com as figuras e tabelas, assim você vai entender melhor (uma figura vale por 1000 palavras) pois senti que tá muito difícil pra você captar a ideia, seja porque tem fortemente gravado na sua mente o conceito contrário e está meio resistente à ideia. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: kem em 18 de Julho de 2013, as 20:43:06 ...pois senti que tá muito difícil pra você captar a ideia, seja porque tem fortemente gravado na sua mente o conceito contrário e está meio resistente à ideia. Não é só ele não que tem isso fixo na cabeça... :DE o medo de ligar um falante de 50W num amplificador de 100W? E o pior... da pra confiar na etiqueta do falante? Ele suporta mesmo 50W? Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Matec em 18 de Julho de 2013, as 21:45:02 xformer
Armazene este arquivo em algum lugar que todos possamos acessar. Já que você comentou sobre ele, muita gente pode querer ler (eu...). Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 18 de Julho de 2013, as 22:14:19 Nada disso, você não entendeu. Você não vai gerar onda senoidal tampouco quadrada. E sinal de música e instrumentos musicais não conseguem estragar o alto-falante com um amplificador mais potente porque esses sinais não conseguem fazer com que o amplificador entregue toda a potência ao alto-falante. Agora se você ligar um gerador de áudio (com sinal senoidal ou quadrado) na entrada do amplificador, vai conseguir entregar toda a potência que o amplificador permite. Bossman, você é um dos que eu tenho a maior consideração e que tenho o maior prazer em responder todas suas dúvidas. Acho que seria legal se eu pudesse mandar o pdf desse artigo, com as figuras e tabelas, assim você vai entender melhor (uma figura vale por 1000 palavras) pois senti que tá muito difícil pra você captar a ideia, seja porque tem fortemente gravado na sua mente o conceito contrário e está meio resistente à ideia. Tá difícil mesmo de entender isso! )>| É complicado enfiar na cabeça que um amplificador com quase a mesma potencia do falante pode queima-lo e que um amplificador com mais potência do que o falante não vai queima-lo... Obrigado pela consideração, de verdade! Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 18 de Julho de 2013, as 22:42:28 Tá difícil mesmo de entender isso! )>| É complicado enfiar na cabeça que um amplificador com quase a mesma potencia do falante pode queima-lo e que um amplificador com mais potência do que o falante não vai queima-lo... Obrigado pela consideração, de verdade! Me manda por MP seu email pra eu te mandar o PDF com as figuras (no seu perfil não tem). Vou dar um exemplo. Você e sua banda vão tocar e usam um amplificador de 200W com um alto-falante de 100W. Digamos que o sinal da música que vocês tocam consiga fazer com que o amplificador entregue uns 50W sem distorção (1/4 da capacidade de potência do amplificador) ao alto-falante e com esse nível vocês acham que está em bom volume. Agora vocês mudam de amplificador e usam um de 50W, com o mesmo falante de 100W. Agora no mesmo nível de sinal de antes, o novo amplificador vai conseguir entregar só 12,5W (1/4 da capacidade) ao alto-falante. Logo o volume percebido por vocês vai ficar mais baixo. O que um dos músicos vai fazer ? Ele vai no pré-amplificador e vai aumentar o nível do sinal que entra no amplificador. Então como o amplificador é de menor potência, o autor diz que isso causaria que o sinal seja amplificado e clipado, de forma a chegar nos 50W para que os ouvintes tenham a mesma sensação de volume. Ocorre que alcançar os 50W com o o amplificador de menor potência, o sinal fica clipado (distorcido, como onda quadrada) e esse é o problema que o autor escreve, pra tirar mais potência de amplificadores pequenos, precisa clipar e distorcer o sinal. A qualidade dos 50W de um amplificador de pouca potência é pior do que os 50W de um de maior potência, justamente porque de maior potência não vai clipar pra entregar tantos watts. Agora se não houver clipamento, mesmo o amplificador de baixa potência não vai estragar o alto-falante. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: felixmeirelles em 18 de Julho de 2013, as 22:47:06 Então é o seguinte :D
Meu sinal já sai saturado da distorção, ai satura mais no pré, satura mais no Power, satura no transformador de saída.... Resultado explodo o falante fraco. Essa teoria é ótima para quem toca em cultos, agora para quem toca sério >d, ela não vale.... (guitar_player Para amps de guitarra a matemática é clara: -> Para drive moderado, falantes entre 1.5x - 2x da potência máxima do amp. -> Para alto drive,falantes entre 2x - 2.5x da potência máxima do amp Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 18 de Julho de 2013, as 22:54:54 Então é o seguinte :D Meu sinal já sai saturado da distorção, ai satura mais no pré, satura mais no Power, satura no transformador de saída.... Resultado explodo o falante fraco. Essa teoria é ótima para quem toca em cultos, agora para quem toca sério >d, ela não vale.... (guitar_player Mas quem disse pra você que a saturação em power valvulados vira onda quadrada ou clipada ? Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 18 de Julho de 2013, as 23:06:09 Estou começando a entender xformer!
Spoiler (clique para mostrar ou esconder) E esse sinal clipado e distorcido do amplificador de menor potência é audível ? Ou é aquele tipo de coisa que só se "ouve" no osciloscópio? Título: Re: Os watts e eu Enviado por: felixmeirelles em 18 de Julho de 2013, as 23:23:02 Mas quem disse pra você que a saturação em power valvulados vira onda quadrada ou clipada ? Ninguém me disse, é questão de lógica, uma vez que diversos overtones são clipados, tão logo produzem sim ondas "quadradas". Veja: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=l1DdsSOeeY8 Imagina esse sinal com um HG-1 antes da válvula. :D Não precisamos ir muito longe, veja os mestres: Eric Johnson Amps 50W - falantes 4x 25W (100W) Malmsteen Amps 50W - falantes 4x 25W (100W) Steve Vai Amps 100W - falantes 4x 60W (240W) Satriani Amps 100W - falantes 8x 25W (200W) Zakk Wylde Amps 100W - falantes 4x 70W (280W) Randy Rhoads Amps 100W - falantes 8x 100W (800W) >;( Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 18 de Julho de 2013, as 23:28:15 Estou começando a entender xformer! Spoiler (clique para mostrar ou esconder) E esse sinal clipado e distorcido do amplificador de menor potência é audível ? Ou é aquele tipo de coisa que só se "ouve" no osciloscópio? Sim é audível, desde que na faixa de frequência de áudio. Se os harmônicos gerados pela clipagem forem acima da resposta do alto-falante, só vai servir pra gerar calor na bobina do falante, nesse caso apesar de poderem ser audíveis, não serão reproduzidos. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: kem em 18 de Julho de 2013, as 23:49:57 Não vamos esquecer que o autor não esta falando sobre falantes de guitarra, e sim PAs.
São abordagens diferentes... Não da pra misturar a coisa... Num PA (ou num equipamento de som) você não quer que o som distorça, ou seja clipado. Por isso tem gente aqui não conseguindo entender o que o autor falou. Realmente num amplificador de guitarra, quase que em qualquer volume, o som vai estar clipado (mesmo no clean, amplificadores de guitarra introduzem uma distorção, mesmo que pequena). Isso sem falar que som bom de amplificador, principalmente valvulado, é no maximo e distorcendo... Ou seja, som clipado vai ter toda hora. Por isso a recomendação para amplificadores de guitarra é diferente. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: felixmeirelles em 18 de Julho de 2013, as 23:57:06 Claramente esse artigo do Homero Sette Silva trata de amplificadores de áudio de uso normal profissional, e o combate a "clippagem" como forma de compensar o ganho perdido por um falante alto demais.
Coisa linda em um microfone, mas impensável em uma guitarra. Como eu falei, eu já vi e já fiz, todo guitarrista que toca rock pesado ou metal sabe como é fácil QUEIMAR >;( um falante. Assim como o Bossman falou, digo basta 1 DS-1 a 50% para torrar um falante de 100W em um AMP 100% de 100W, isso é a lógica da vida. Falantes de guitarra tem que ter margem de no minimo 1.5x em ralação ao AMP para "caber" todas as distorções de fundamentais e overtones que podem surgir. Se você toca com bastante distorção pode jogar para 2x ou mais. Se for um Randy Rhoads pode jogar para 8x ou mais. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 19 de Julho de 2013, as 00:06:12 Ninguém me disse, é questão de lógica, uma vez que diversos overtones são clipados, tão logo produzem sim ondas "quadradas". Veja: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=l1DdsSOeeY8 Eu peguei uns trechos onde tem a distorção, mas nenhuma é clipada ou quadrada. A válvula não deixa isso acontecer e as bordas ficam suavizadas. Clipar é deixar reto, cortar. (http://img94.imageshack.us/img94/1562/hug3.jpg) Segundo o autor não há problema em se usar as potências dessas listagens, desde que não ocorra a clipagem. Nesses casos, eles vão apenas obter um volume menor. Agora se forçarem o sinal para a clipagem, pode acontecer o que o autor diz. Kem, no pdf, tem tabela onde ele coloca também o som de guitarra. O conceito serve pra isso também, não só pra Public Address (PA). (http://img826.imageshack.us/img826/3999/e2pv.jpg) Título: Re: Os watts e eu Enviado por: kem em 19 de Julho de 2013, as 00:20:07 ...Kem, no pdf, tem tabela onde ele coloca também o som de guitarra. O conceito serve pra isso também, não só pra Public Address (PA).... Posso estar enganado, mas tem diferença entre reproduzir o som de uma guitarra (que é o que o PDF mostra) e "produzi-lo"...Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 19 de Julho de 2013, as 00:25:41 Posso estar enganado, mas tem diferença entre reproduzir o som de uma guitarra (que é o que o PDF mostra) e "produzi-lo"... O que ele quer dizer com a tabela, é que você poderia usar uma amplificador de 100W com um falante de 20W pra tocar guitarra que não teria problema, pois o sinal não consegue fazer com que o amplificador entregue toda sua potência. Esse é o conceito dele. Que o pessoal fica com medo de queimar o falante e fica casando ou subdimensionando a potência do amplificador. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: felixmeirelles em 19 de Julho de 2013, as 00:29:09 Xformer esse Rock ai na tabela é para reprodução nos PAs, ninguém vai saturar o já saturado né?
Como podemos ver no vídeo mesmo com sinal LIMPO da guitarra temos distorção: (http://s21.postimg.cc/wfd6zrzvb/sinal.jpg) Você está interpretando uma coisa que é sobre PAs e pressupondo que funcione com guitarras. Assim você está liberando uma informação perigosa, porque bota os falantes da galera sob o risco de queima. É convencionado no MINIMO um falante de 1.5x em relação aos amps de guitarra. Se for para ROCK PESADO ou METAL o falante precisa ser de 2X no minimo. O que ele quer dizer com a tabela, é que você poderia usar uma amplificador de 100W com um falante de 20W pra tocar guitarra que não teria problema, pois o sinal não consegue fazer com que o amplificador entregue toda sua potência. Esse é o conceito dele. Que o pessoal fica com medo de queimar o falante e fica casando ou subdimensionando a potência do amplificador. Cara isso é surreal, posso garantir muito fogo saindo em breve... Título: Re: Os watts e eu Enviado por: kem em 19 de Julho de 2013, as 00:31:14 xformer... eu li e não entendi isso.
Quando você reproduz o som de uma guitarra num som domestico, num PA ou qualquer outro equipamento de som, não existe distorção ou clipagem se você não levar o amplificador ao maximo, como diz o autor. Você esta apenas reproduzindo som. Já quando você utiliza um amplificador de guitarra, esses componentes estão presentes, e as vezes MUITO presentes. As vezes amplificador é levado a extremos, com distorção, saturação, clipagem, e tudo mais que se tem direito... Não acredito que seja desses casos que o autor esteja falando, e sim da reprodução em equipamentos de som ou PAs. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 19 de Julho de 2013, as 00:43:33 Felix e Kem, eu na verdade não consigo ver diferença entre tocar o instrumento e reproduzir o som desse instrumento. No alto-falante não tem que sair o mesmo som ? Então o que sai do amplificador e vai pro alto-falante não seria igual nos dois casos ?
Título: Re: Os watts e eu Enviado por: kem em 19 de Julho de 2013, as 00:45:42 Acredito que não...
Reproduzir o som em um amplificador, sem leva-lo a distorcer, não é a mesma coisa que produzi-lo em um levado a extremos... Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 19 de Julho de 2013, as 00:52:00 Mas não é o que acontece dentro do amplificador que está em questão, mas o que se entrega ao alto-falante, e minha pergunta é se os dois sinais amplificados não seriam iguais. Se não forem, então o que se toca, vai ficar diferente ao reproduzir depois.
Título: Re: Os watts e eu Enviado por: felixmeirelles em 19 de Julho de 2013, as 00:54:35 Não, por uma questão de energia, no PA você reproduz o efeito sonoro da "clippagem", mas não reproduz o efeito físico direto dela no sistema.
Boa parte da energia acaba não convertida, pela perda natural no falante, depois vem a captura onde temos mais perdas e mais perdas ainda na reprodução. Um exemplo lúdico.... Bata uma foto do SOL, para olhar para a foto você precisa de óculos de sol? (http://www.kindai.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/11/sol.jpg) Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 19 de Julho de 2013, as 01:08:57 Um exemplo lúdico.... Bata uma foto do SOL, para olhar para a foto você precisa de óculos de sol? He he he, esse exemplo da foto não foi bom Felix, tirar foto ao por (ou nascer) do Sol, também dá pra ver sem óculos escuros. E tirar foto ao meio-dia, a foto não sai (se não usar filtro). Mas eu concordo que no processo de gravação, pode haver uma perda e uma modificação no som ao vivo. Mas não a ponto de ficar tão diferente para o alto-falante tocando uma reprodução de som de guitarra e outro alto-falante tocando com o ampli ligado com a guitarra direto. Essa é a pergunta pra filosofar. Senão qual a vantagem do pessoal ficar gravando vídeos e samples pro pessoal ouvir reproduzido e dizer: que timbre legal !!! Quando na verdade não tem muito a ver com a realidade. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: kem em 19 de Julho de 2013, as 01:22:00 É... ambas as colocações fazem sentido..
O negocio é filosofar mesmo... Dados: PA tem muito mais potencia que um amplificador de guitarra... No PA o power esta trabalhando sem distorcer, sem estar no maximo... no amplificador de guitarra esta no talo e distorcendo... Passagens do texto onde da pra pescar subsidios para o que tento falar: "Os valores de potência aqui sugeridos são válidos desde que o programa não seja excessivamente comprimido (baixo fator de crista) e o sistema não apresente distorção elevada." "Resumindo: se o programa musical for típico (fator de crista igual a 10 ou maior) e não houver distorção significativa no sistema (mesa, equalizador, crossover, amplificador), a potência média (RMS) correspondente será muito baixa (tipicamente um décimo da potência máxima que o amplificador poderá aplicar em cada falante) e não haverá risco de danificar a bobina por excesso de temperatura, mesmo trabalhando com amplificadores capazes de fornecer o dobro da potência media especificada para cada falante. Então, sempre deveremos usar amplificadores com o dobro da potência do falante, certo ? Errado ! Os conceitos acima enunciados precisam ser perfeitamente entendidos para evitar o uso inadequado dos mesmos. Em primeiro lugar, o importante é evitar o clipamento do sinal, ou seja, não trabalhar com elevados valores de distorção." "Mas, se o amplificador tiver potência igual ou menor que a do falante, mas não houver distorção elevada no sistema, não há motivo para que os falantes sofram dano." Acho que distorcer e reproduzir o som distorcido não é a mesma coisa... Título: Re: Os watts e eu Enviado por: felixmeirelles em 19 de Julho de 2013, as 01:47:23 O que pode queimar os falantes dos amps de guitarra:
-> overload no amp (clipping) -> gera alta distorção na saída com alta carga e variação -> que é reproduzido pelo falante (que pode esquentar e queimar) Como eu falei isso acontece direto!!! (guitar_player O que você não está entendendo é que não tem como desencadear uma ação usando uma consequência. Quando gravamos ou reproduzimos, estamos captando o que sai do falante, não estamos "vendo" todo o processo que envolveu a saída daquele som. Não é questão de qualidade na reprodução somente, mas de atenuação natural dos picos da distorção na passagem pelo próprio falante e por outros sistemas. Mas é lógico que o som de uma guitarra gravada ou reproduzida é bem diferente de como ela sai do amp fresquinho. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: xformer em 19 de Julho de 2013, as 07:27:12 O que pode queimar os falantes dos amps de guitarra: -> overload no amp (clipping) -> gera alta distorção na saída com alta carga e variação -> que é reproduzido pelo falante (que pode esquentar e queimar) Como eu falei isso acontece direto!!! (guitar_player O que você não está entendendo é que não tem como desencadear uma ação usando uma consequência. Quando gravamos ou reproduzimos, estamos captando o que sai do falante, não estamos "vendo" todo o processo que envolveu a saída daquele som. Não é questão de qualidade na reprodução somente, mas de atenuação natural dos picos da distorção na passagem pelo próprio falante e por outros sistemas. Mas é lógico que o som de uma guitarra gravada ou reproduzida é bem diferente de como ela sai do amp fresquinho. Matou a charada ! É isso mesmo. Eu não tinha pensado que o sinal que sai do amplificador que toca a guitarra e vai pro falante é muito diferente do sinal que vai pro falante de um amplificador reproduzindo o som gravado (porque o microfone só capta o sinal do som que foi gerado). Então realmente o conceito do Homero não serve pra amplificadores de guitarra. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 19 de Julho de 2013, as 10:15:47 Então o que sai do amplificador e vai pro alto-falante não seria igual nos dois casos ? Acho (na verdade tenho certeza) que não hein! ----- Senão qual a vantagem do pessoal ficar gravando vídeos e samples pro pessoal ouvir reproduzido e dizer: que timbre legal !!! Quando na verdade não tem muito a ver com a realidade. Mas é isso oque ocorre! Penso que na verdade esses samples apenas chegam perto do som real da coisa. Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Ledod em 19 de Julho de 2013, as 10:48:12 Lendo novamente as mensagens, alguns conceitos estão estranhos...
Vamos imaginar que temos um amplificador de guitarra transistorizado (para comparar com um PA), com pré e power. A distorção do sinal se dá SEMPRE no pré, nunca vi alguem que gostasse do som de um power transistorizado saturado... Se inserirmos uma senóide na entrada e na saída do pré o sinal fosse praticamente uma onda quadrada, estaríamos aplicando ao power uma onda quadrada e o falante sofreria as consequências ao tentar reproduzir. O power não estaria saturado. Pois bem, e se agora colocássemos um microfone em frente ao amplificador que captasse essa onda quadrada (digamos que o falante e o microfone sejam os mais fiéis possíveis, com resposta em frequência plana) e aplicássemos esse sinal gravado a um amplificador de áudio, qual seria a diferença, normalizando as amplitudes dos sinais? Ao meu ver é a mesma coisa! A diferença é o "programa musical". Um sinal de guitarra distorcido é muito diferente de um "sinal musical de rock". O espectro de frequências da guitarra, como todos sabem, é muito menor! Para que o sinal da guitarra tenha a mesma pressão sonora que um metal pesado, a potência será maior. Os regimes dos amplificadores é que são bem diferentes. Acho que essa é a questão, onda quadrada é onda quadrada, não importa se é no PA ou no amplificador de guitarra. Um sinal quadrado de 10Vpp de amplitude em falantes iguais terão o mesmo efeito, independente de quem os gerou. Um abraço Eduardo Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Patines em 19 de Julho de 2013, as 14:16:53 O que passa é que amplificadores para reprodução sonora genérica costumam ser realimentados, fazendo com que a faixa passante seja alargada... resumindo, a frequencia máxima reproduzível é bem maior que um amplificador para guitarra, que GERALMENTE não é realimentado. É bem fácil escutar o início da saturação de uma onda num amplificador realimentado. Até a saturação a onda era senoidal, e é neste ponto onde a realimetação deixa de existir momentâneamente o que pode causar grandes desequilíbrios na polarização(com projeto pobre) e efeito gate. A não realimentação é que deixa o timbre de cada amplificador mais exposto e num amplificador de guitarra, a faixa passante é menor, pois não é realimentado; a saturação então deixa de ser tão audível e desagradável.
Como todos sabem, um sinal quadrado pode ser decomposto numa série de Fourier. Num PA genérico, como existe a possibilidade de reproduzir frequencias maiores, o "canto" da onda é mais agudo. Isto é que causa maior mudança de velocidade da bobina=maior aceleração e a consequante degradação da bobina ou aquecimento exagerado. Trocando em miúdos, a saturação do PA genérico danifica o falante, da minha experiência, seja ele(o falante) maior do que a potência do amplificador ou menor também. Muito já queimei falantes antes de perceber isso. Veja um exemplo de onda quadrada com diversos limites de frequencia máxima. Quanto maior a frequencia máxima, mais agudo o canto da onda. (http://www.orkut.gmodules.com/gadgets/proxy?refresh=86400&container=orkut&gadgets=http%3A%2F%2Forkut.com%2Fimg.xml&url=http%3A%2F%2Fcnx.org%2Fcontent%2Fm0041%2Flatest%2Ffourier4.png) Já no amplificador da guitarra, as frequencias maiores da série de fourier, no caso de uma onda quadrada, não são reproduzidas pelo amplificador, ou tem uma amplitude menor, já que a faixa de frequencia possível é menor. Uma onda quadrada, produz o dobro da potência que uma onda seno de mesma amplitude, e o sinal produzido pela guitara, facilmente chega á saturar o amplificador. Saturar não significa reproduzir a onda quadrada pela deficiência do amplificador em reproduzir uma faixa maior de frequencias, salvo alguma ressonãncia em frequencias específicas. Por isso, é prudente num amplificador de guitarra usar um falante de no mínimo o dobro da potência. E se quer usar para sempre um falante num amplificador de guitarra, perca as esperanças.. só se ganhar na loteria. Isto é minha visão, colocada está e não vejo discordâncias com o autor do texto discutido. Bom proveito pra quem possa entender. T+ Título: Re: Os watts e eu Enviado por: felixmeirelles em 19 de Julho de 2013, as 15:39:07 Lembro me de uma vez que fui ensaiar em um estúdio e tinha um cabeçote de baixo engraçado, achamos maneiro aquela luzinha ascendendo escrita "overload".
Quanto mais a luzinha piscava mais maneiro o som ficava, distorção da boa. (guitar_player Botamos a luzinha para piscar bem, até a hora que foi ouvido um grande "peido", e o som do baixo ficou parecendo a voz do Patolino. >;( Pensamos "fedeu", saímos quetos, e graças a Deus não tivemos que pagar um falante novo... :D Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Espanhol em 19 de Julho de 2013, as 15:45:06 ...achamos maneiro aquela luzinha ascendendo escrita "overload". Tá vendo como é importante saber inglês :D Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Guilherme em 30 de Julho de 2013, as 19:06:00 O texto do Homero postado pelo Xformer é meio confuso, principalmente o trecho em negrito, e realmente dá margem para dúvidas e mal-entendidos.
Para quem se interessar... http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_1.jpg (http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_1.jpg) http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_2.jpg (http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_2.jpg) http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_3.jpg (http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_3.jpg) http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_4.jpg (http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_4.jpg) http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_5.jpg (http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_5.jpg) http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_6.jpg (http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/homero_6.jpg) Título: Re: Os watts e eu Enviado por: bossman em 05 de Agosto de 2013, as 11:00:13 Só hoje pude agradecer Guilherme!
Obrigado! Título: Re: Os watts e eu Enviado por: Guilherme em 05 de Agosto de 2013, as 18:53:43 Disponha.
O Homero seria o tipo da pessoa que eu gostaria de ver aqui no Fórum. Acho que não só eu, mais uns dois ou três mil... Abraçao Guilherme |