Handmades

Faz tempo que eu queria um Elavi.  Ontem consegui um, em excelente condição que parece novinho e funcionando perfeitamente, apesar de ser de 1986.
Uma jóia que tem tamanho e peso de tijolo.

(http://www.hostcgs.com.br/hostimagem/images/20520240221_220706.jpg)

(http://www.hostcgs.com.br/hostimagem/images/23820240221_220719.jpg)

Ele não é bem um multímetro para eletrônica, mais voltado para eletrotécnica, afinal a sensibilidade dele não é suficiente para medições mais acuradas em eletrônica.  Mas o bicho é um tanque de guerra.  Mede até 100 A tanto em DC como AC.
Tem o manual com esquema:
(http://www.hostcgs.com.br/hostimagem/images/232Screenshot_20240221_22.jpg)

Quero descobrir qual é o amplificador operacional do circuito. O manual apenas diz que é um ci comercial. Acho que deve ser um CA3140 ou parecido.

Se fizer citação desta mensagem, retire as imagens de dentro da citação.

Belo multímetro, como ele usa circuito integrado a precisão deve ser de pelo menos 1MΩ/volt, confere?

Eu também possuo um tijolão russo, de ponteiro, do tamanho do seu, da década de 70 que funcionava com 2 baterias de 9V recarregáveis+um carregador bem primário que vinham com o aparelho, mas, ele só media indutância e capacitância.
O fato é que por falta de uso, o tijolão russo não funciona mais.
Quem sabe algum dia eu tente consertá-lo.

O pior é que não, Antonio. A resistência de entrada das faixas de voltímetro é muito ruim para os padrões de um instrumento para uso em eletrônica, é de apenas 5 kohms por volt (muitos multímetro analógicos baratos chineses tem 20 kohms por volt).  Apesar de possivelmente o amplificador operacional ser um CA3140 (entrada de altíssima impedância), a prioridade do instrumento deve ser a medição de corrente, onde a resistência de passagem deve ser a menor possível. Como o divisor de tensão utiliza também as resistências usadas para converter corrente em tensão (e assim ser amplificada pelo operacional), ocorre que as resistências nas escalas de tensão não podem ser muito altas, para aproveitar e ficarem proporcionais às resistências do "amperímetro". Isso simplifica o circuito, mas penaliza o voltímetro.  Talvez por isso muitos VTVMs não possuem medição de corrente, mas possuem alta resistência de entrada no voltímetro.

Aqui uma foto do meu medidor de tensão/corrente.
Ele é um pouco menor e não tem nenhum circuito ativo.
Ele usa a mesma serie de resistores que o seu e exige um pouco de matemática para interpretar a medição.
(https://i.postimg.cc/5yL7x44N/Photo-05-03-19-21-20-46.jpg)

Esse aí também é relíquia Thomas. Você sabe qual o ano de fabricação e o país de origem e fabricante ?

É bom usar instrumento que faz a gente pensar um pouco pra descobrir o valor da medição, fazendo umas continhas. Faz a gente perder a preguiça mental  :D :D   Hoje em dia as crianças nem sabem mais ler as as horas se o relógio for de ponteiro. Aliás, nem se usa mais relógio, fica tudo no celular.

Ano eu infelizmente não sei,
mas parafraseando o cara da JHS
"he has the box"

(https://i.postimg.cc/wTDRrHzg/Photo-24-02-24-12-02-50.jpg)
(https://i.postimg.cc/tJZWJV8x/Photo-24-02-24-12-03-09.jpg)

me parece que o último número é 49, mas é dificil de ler.

Achei mais informações aqui:
https://www.radiomuseum.org/r/geraet_kar_vielfachmesser_multizet_1.html (https://www.radiomuseum.org/r/geraet_kar_vielfachmesser_multizet_1.html)

Isso me lembra um colega do trabalho, que antes de responder o horário ficou encarando o relógio por tempo suficiente pra isso virar piada.